Homem é condenado a seis anos de prisão por tentativa de homicídio após atropelar cunhado de propósito em Ponta Grossa

Caso aconteceu em abril de 2022 e foi registrado por câmeras de segurança. Defesa afirma que não concorda com condenação e que irá recorrer da decisão. Homem é atropelado pelo cunhado, em Ponta Grossa
Fabiano Luis Marose foi condenado a 6 anos e três meses de prisão, em regime semiaberto, por tentar matar o cunhado atropelado em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
O caso aconteceu em abril de 2022 e foi registrado por câmeras de segurança. As imagens mostram o momento em que Fábio sai de um prédio e é atropelado pelo cunhado enquanto tentava entrar no próprio carro. Assista o vídeo acima.
O veículo de Fabiano tomba depois do atropelamento, enquanto Fábio se levanta e volta para dentro do prédio para pedir socorro.
Conforme a vítima, a motivação do atropelamento foi uma denúncia que ele fez contra Fabiano e a irmã, que teriam se apropriado de um benefício do INSS da mãe, que tem 70 anos. Além disso, Fábio possuía uma medida protetiva contra o acusado.
O júri popular, que aconteceu nesta quinta-feira (20), condenou Fabiano por tentativa de homicídio, com recurso que dificultou a defesa da vítima, e por descumprimento de medida protetiva de urgência.
O advogado Claudio de Souza Lemes, responsável pela defesa de Fabiano, afirmou que não concorda com a condenação e disse que irá recorrer da decisão. Além disso, alega que ele passou mal, motivo que causou o acidente.
Homem é condenado por tentar matar o cunhado
O que diz a vítima
Na época do atropelamento, em entrevista à RPC Fábio contou que no dia do crime estava saindo de um prédio onde tinha indo para conhecer um apartamento. Ele relatou ainda que não viu que era o cunhado que estava em um veículo parado na rua. Fábio só percebeu depois que o carro se aproximou dele.
“Quando fechei a porta, eu escutei a acelerada muito forte e eu olhei para o lado e o carro veio para cima de mim. O meu cunhado veio para cima de mim para me matar”, contou Fábio.
Fábio disse que após o atropelamento pediu ajuda aos moradores do prédio. Ele só saiu quando a polícia e os socorristas chegaram.
Fabiano ficou preso no carro tombado e teve que ser resgatado pelos Bombeiros. Ele recebeu atendimento médico e depois foi levado para a delegacia onde foi preso em flagrante.
Para a polícia e para a Justiça Fabiano afirmou que teve uma mau súbito e que não lembra o que aconteceu no dia do crime. Ele disse ainda que não tinha visto que era o cunhado na rua.
A Polícia Civil concluiu, porém, que o atropelamento foi de propósito.
Homem foi atropelado ao sair de prédio, em Ponta Grossa
Câmera de monitoramento
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