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Afogamento de crianças no ambiente doméstico em Santarém acende alerta para cuidados


De acordo com dados divulgados pelo Samu, só no mês de abril, duas crianças morreram afogadas em casa. Boias são essenciais para proteção de crianças pequenas nas piscinas
Reprodução/TVMorena
Corpo de Bombeiros e Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fazem alerta a pais e responsáveis sobre os perigos de deixar crianças desacompanhadas em piscinas. Segundo dados do Samu, em Santarém, oeste do Pará, só neste ano, três crianças morreram afogadas em ambiente domiciliar.
Joziel Colares, coordenador e enfermeiro do Samu em Santarém, informou que a primeira morte por afogamento envolvendo criança, foi registrada no dia 10 de março, no bairro Conquista. A criança, de 1 e 3 meses, morreu afogada na piscina de casa.
“Foi informado pra nós que a mãe estava dormindo, por conta do cansaço do trabalho, e a criança estava com a avó. Quando foram procurar a criança, já encontraram ela morta dentro da piscina” , contou Joziel.
No dia 10 de abril, outra criança perdeu a vida ao ser deixada sozinha em uma bacia com água. O Samu foi acionado para socorrer a vítima de 1 ano 5 meses, mas os socorristas já encontraram a criança sem os sinais vitais. O caso aconteceu no bairro Juá.
O último registro de afogamento, de acordo com os dados do Samu, foi no dia 17 de abril, quando uma criança também morreu afogada enquanto tomava banho na piscina de casa, no bairro Ipanema.
O enfermeiro do Samu reforça para quem tem piscina em casa, que é preciso redobrar a atenção, e nunca perder a criança de vista.
“Os pais precisam ter mais cautela com esses acidentes domésticos por afogamento. No momento que se está com uma criança de idade de 1, 2 ou 3 anos, é muito rápido que ocorre. Você não pode perder de vista a criança”, alertou.
Para o sargento do Corpo de Bombeiros, Riler Lopes, esse cuidado deve ser de todos que residem em casa com piscina, ou que têm caixa d’água abastecida, e nunca, em hipótese alguma, deixá-las sozinhas, já que não há profissionais salva-vidas por perto.
“Com certeza, precisa redobrar os cuidados. Porque é um ambiente doméstico, particular, ele não vai ter a guardiã de piscina, como em uma piscina pública”, afirmou o sargento.
O sargento alerta ainda, que os cuidados para evitar afogamento com crianças, servem para todos os ambientes, seja em casa, balneários ou praias. Toda atenção ainda será para garantir a segurança das crianças.
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