• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Após tentativa de assassinato do filho, contraventor vai à delegacia e denuncia nova guerra do jogo do bicho no RJ

Segundo conversas obtidas pela Polícia Federal (PF), novas lideranças da contravenção no estado desejam criar uma nova cúpula com três ou quatro integrantes. Bicheiro denuncia novas disputas na contravenção no Rio
Um contraventor confesso procurou a delegacia nesta terça-feira (18) para denunciar uma nova guerra pelo controle dos pontos de jogo do bicho no estado do Rio de Janeiro. Segundo Luiz Cabral, a disputa acontece através de ameaças, tentativas de assassinatos e execuções.
Cabral decidiu procurar a Polícia Civil depois que seu filho sofreu uma tentativa de homicídio, na última sexta-feira (14), no Centro do Rio.
“Eu trabalho há 20 anos pros Garcia. Eu tomo conta de pontos do Andaraí e Leblon. São 47 pontos. E hoje todos os funcionários estão com medo. A briga não é só lá em cima, tem os funcionários. Eles vão matar. E a prova disso é meu filho. Ele não é do bicho”, comentou o contraventor.
Luiz Henrique de Souza Waddington, de 22 anos, foi baleado quatro vezes e levado ao Hospital Municipal Souza Aguiar com ferimentos moderados. Ele havia sido preso em 2018 pelo crime de receptação. A Polícia Civil acredita que Luiz Henrique tenha sido vítima de uma tentativa de homicídio.
“Eles armaram uma emboscada para o meu filho. Um dia antes, eu fui ameaçado de morte. Meu filho não tem nada a ver, era Uber. As vezes ele me levava do meu trabalho e nesse dia ele ia me aguardar no Catumbi e fizeram isso, uma emboscaram para matar ele”, explicou Luiz Cabral.
Com medo do que pode acontecer com ele e com a família, Luiz Cabral decidiu apontar as pessoas que teriam armado o ataque ao filho.
“Eu tenho certeza que foi do pessoal Adilsinho, querendo tomar o ponto de bicho nosso, Rogerio Andrade e o Vinicius Drummond, dono do local. Eu trabalho com isso há 20 anos. Estão passando há 2 meses, passando nos pontos, dizem que quem não trabalhasse com eles ia morrer”, relatou o contraventor.
As acusações feitas por Cabral foram registradas em seu depoimento e serão investigadas pelas forças policiais.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.