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CPI dos Atos Antidemocráticos muda calendário dos depoimentos; confira novas datas


Sete oitivas estão marcadas até fim de maio. Ao todo, 24 convocações foram aprovadas. Fachada da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF)
Marília Marques/G1
A CPI dos Atos Antidemocráticos, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), atualizou, nesta quarta-feira (12), o calendário dos depoimentos marcados para abril e maio. A mudança ocorre após o general Augusto Heleno confirmar a participação na Casa e pedir para que o encontro fosse antecipado, por causa de compromissos na agenda.
Ao todo, segundo os parlamentares, 24 pessoas estão com convocação aprovada. Entre eles, sete já estão com depoimento marcado:
13 de abril: Jovaci Andrade, empresário suspeitos de financiar o acampamento no Quartel-General do Exército, em Brasília;
19 de abril: general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo de Jair Bolsonaro;
27 de abril: coronel Cintia Queiroz de Castro, subsecretária de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do DF;
4 de maio: Adauto Lúcio Mesquita, empresário suspeitos de financiar o acampamento no Quartel-General do Exército, em Brasília;
11 de maio: coronel Fábio Augusto Vieira; ex-comandante-geral da PM;
18 de maio: general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, ex-chefe do Comando Militar do Planalto;
25 de maio: José Acácio Serere Xavante, indígena preso em 12 de dezembro, dia de ataques à sede da Polícia Federal, em Brasília.
Além desses, outras cinco pessoas estão na lista de prioridade para serem ouvidas na CPI: coronel Reginaldo Leitão, coronel Klepter Rosa, coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos, major Cláudio Mendes dos Santos e tenente-coronel Paulo José.
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A CPI da CLDF apura os atos terroristas ocorridos em Brasília nos dias 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro de 2023. Até o momento, cinco pessoas foram ouvidas pelos parlamentares.
Em 12 de dezembro, apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro (PL) deflagraram uma série de atos de vandalismo na capital federal e danificaram e incendiaram carros e ônibus. Em 8 de janeiro, grupos terroristas invadiram e depredaram as sedes dos três poderes.
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