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Destaque do karatê brasileiro, atleta de Joinville morre aos 39 anos

Morreu nesse domingo (17), aos 39 anos, a atleta Jeanis Cristina Colzani, que lutava contra um câncer. Natural de Rolim de Moura, Rondônia, mas radicada em Joinville desde a infância, Jeanis foi uma das grandes referências do karatê brasileiro, tendo representado o país nos Jogos Pan-Americanos. Atualmente, ela se dedicava à carreira como professora de Educação Física em Joinville, onde administrava um estúdio de treinamento físico.

Atleta Jeanis morre após luta contra o câncer  - Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

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Atleta Jeanis morre após luta contra o câncer – Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Carateca era referência no esporte  - Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

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Carateca era referência no esporte – Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Além de atleta, Jeanis tinha um estúdio em Joinville  - Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

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Além de atleta, Jeanis tinha um estúdio em Joinville – Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

A notícia de sua morte gerou grande comoção na cidade e no mundo do esporte. “Uma grande atleta que dedicou sua vida ao karatê, representando com excelência nosso estado pela FCK (Federação Catarinense de Karatê) e levando o nome do Brasil com orgulho como integrante da seleção brasileira de karatê”, destacou a FCK em nota.

 

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Trajetória inspiradora da atleta Jeanis

Jeanis chegou a Joinville ainda bebê, aos 12 meses de idade, e iniciou no esporte em 1997, aos 12 anos, quando se matriculou em uma escola de karatê no bairro Aventureiro. “Eu adorava os filmes com lutas, e resolvi praticar”, contou em uma entrevista ao ND Mais. Em seu primeiro ano no esporte, já conquistou o título de campeã catarinense.

Em 1999, passou a treinar com o técnico Mário Alves, conseguindo sua primeira convocação para a Seleção Brasileira, que disputaria o Pan-Americano Juvenil em São Paulo. Para custear a viagem, o pai de Jeanis precisou vender o carro da família. Apesar de não conquistar medalhas naquela competição, ela continuou treinando com determinação.

Por falta de recursos e patrocínio, Jeanis ficou três anos sem competir pela Seleção Brasileira. Em 2003, graças a uma parceria com a Felej (Fundação de Esportes de Joinville), ela retornou ao cenário internacional, conquistando diversas medalhas em torneios fora do Brasil. Ela foi medalha de prata no Open de Milão, na Itália, e bronze no Open de Istambul, na Turquia.

A vaga para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, foi garantida durante o evento-teste realizado na cidade mexicana. Embora não tenha conquistado medalhas, sua presença no evento foi motivo de orgulho.

Legado

“Jeanis foi mais que uma atleta; foi um exemplo de dedicação, disciplina e paixão pelo esporte. Sua brilhante carreira é marcada por conquistas, superação e pela inspiração que trouxe a tantos que seguiram seus passos dentro e fora dos tatames”, destacou a FCK.

Nas redes sociais, amigos e admiradores lamentaram a perda. “Difícil acreditar. Uma das pessoas e atletas mais fantásticas que tive a felicidade de conhecer. Realmente os melhores vão primeiro”, escreveu uma amiga. Outra acrescentou: “Uma grande guerreira dentro e fora dos tatames, sempre com uma palavra de incentivo, de motivação. Sorriso fácil e sincero. Como foi bom conviver com você”.

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