Peça era parte de turbina e atingiu rosto da vítima, que morreu no local. Além da condutora, esposo, filhos e uma mulher estavam no veículo, mas não ficaram feridos. Para-brisa do carro foi atingido no lado da motorista.
Matheus Passos
Uma motorista de 46 anos morreu após a peça de um caminhão soltar e se chocar contra o para-brisa do carro que ela dirigia na BR-101, em Iconha, Sul do Espírito Santo, na manhã desta segunda-feira (18). A vítima, que não teve o nome e a idade divulgados, estava no veículo com outras quatro pessoas quando foi atingida no rosto pelo objeto. O restante dos familiares não se feriu.
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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu às 11h39, no km 372, na zona rural do município. A peça que se soltou era parte de uma turbina que estava dentro da caixa de ferramentas do veículo e caiu depois que o fundo do compartimento cedeu.
Peça que se soltou do caminhão é uma turbina e estava sendo carregada na caixa de ferramentas.
Matheus Passos
A motorista chegou a ser socorrida, mas morreu no local. Com ela, estavam o marido, dois filhos e uma mulher. O esposo, que não quis se identificar, disse que a família seguia para Vitória quando o acidente ocorreu.
O motorista do caminhão trafegava no sentido contrário, em direção a Cachoeiro de Itapemirim, também no Sul do estado, com um carona. Ele passou mal após o acidente, foi socorrido e levado para um hospital em Iconha. O passageiro não se feriu.
Após a alta, o homem vai ser encaminhado à delegacia do município para mais esclarecimentos.
Segundo a concessionária que administra a via, a ECO 101, o Centro de Controle Operacional disponibilizou veículo de inspeção, ambulância e guincho para o local do acidente. Não houve necessidade de interdição da rodovia.
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Além da PRF e da concessionária, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Civil também estiveram no local para prestar assistência.
O corpo da motorista do carro foi levado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), da Polícia Científica, em Cachoeiro de Itapemirim, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.
O g1 questionou a Polícia Civil sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
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