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Viúva de advogado assassinado em Aracaju é presa suspeita de envolvimento no crime


Três tiros atingiram José Lael e um, o filho dele, Guilherme Campos – que mesmo ferido dirigiu em busca de socorro. O advogado morreu no hospital. Crime passional mobiliza polícia de Sergipe
Um crime passional está mobilizando a polícia de Sergipe.
O crime ocorreu no dia 18 de outubro. O advogado José Lael e o filho dele, Guilherme Campos, aparecem nas imagens das câmeras de segurança de uma lanchonete. Eles tinham ido até lá comprar açaí a pedido da mulher do advogado, a cirurgiã plástica Daniele Barreto.
No caminho de volta, pai e filho foram seguidos por um carro e dois homens em uma moto. A moto se aproximou e o garupa disparou. Três tiros atingiram o advogado e um, o enteado de Daniele, que mesmo ferido dirigiu em busca de socorro. O advogado morreu no hospital.
As investigações começaram pelas ligações do advogado criminalista com os clientes, inclusive de facções criminosas. Hipótese que foi descartada quando a polícia descobriu que o carro usado pelos bandidos tinha sido alugado por uma amiga da médica.
“Foi comprovado, ao longo da investigação, que a vítima nutria ciúmes da relação da esposa com uma amiga. Em razão desses ciúmes, na véspera do crime, houve uma desavença entre eles”, diz a delegada Juliana Furtado.
Viúva de advogado assassinado em Aracaju é presa suspeita de envolvimento no crime
Reprodução/TV Globo
Segundo a polícia, a amiga é Alvaci Feitoza. Ainda de acordo com a investigação, Daniele Barreto planejou o assassinato do marido com a ajuda da amiga e da secretária, Adriágina de Souza.
Em depoimento à polícia, o enteado Guilherme Campos disse que o casal vivia uma relação conturbada, com brigas, e pensavam em se separar.
Desde terça-feira (12), estão presos a viúva, as duas cúmplices e três bandidos. Na manhã desta quarta-feira (13), a Justiça decidiu manter a prisão temporária de todos os acusados por mais 30 dias.
Nesta quarta, a polícia prendeu mais três suspeitos, entre eles, o homem que atirou no advogado.
A defesa de Daniele Barreto declarou que vai provar a inocência dela com novos elementos. A defesa de Alvaci Feitoza disse que não há indícios para envolvê-la. A defesa de Adriágina de Souza não se manifestou.
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