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Professor foi assassinado após se recusar a pagar bebida para suspeitos em Manaus, diz polícia


A vítima teria discutido com dois dos suspeitos em um bar, no bairro Cidade Nova. Quatro homens, com idades entre 19 e 21 anos, foram presos e devem responder por latrocínio – roubo seguido de morte. Família protesta durante prisão de suspeitos de matar professor Eraldo Chagas Libório em Manaus
Rede Amazônica
O professor Eraldo Chagas Libório, que tinha 38 anos, foi assassinado após se recusar a pagar bebida para os suspeitos em Manaus, segundo a Polícia Civil. Quatro homens foram presos pelo crime.
Os presos foram identificados como Bruno Freire da Silva, 21; Diego Lima da Rocha, 21; Matheus do Nascimento de Lucena, 19; e Ramon Freire da Silva, 21.
O homicídio aconteceu no dia 2 de abril deste ano, no bairro Santa Etelvina, Zona Norte. De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), o professor foi morto depois de uma discussão com dois dos suspeitos em uma bar, no bairro Cidade Nova.
O delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), explicou como a polícia chegou aos assassinos.
“A vítima foi vista pela última vez em uma confraternização de um jogo de futebol, e as investigações iniciaram a partir deste ponto. Então, descobrimos que, no dia da ação criminosa, Eraldo esteve na companhia de Bruno e Diego, em um bar no bairro Cidade Nova, Nona Norte”, disse.
De acordo com o delegado, os dois homens passaram a ser os principais suspeitos, já que ficou constatado que a vítima e a dupla tiveram uma discussão, ainda no bar.
A vítima teria discutido com os suspeitos após se recusar a pagar bebida para os dois. “Eles relatam que essa briga foi em razão deles em fazer o professor pagar bebidas, etc. Além dos dois, ainda apareceu uma outra pessoa, e isso irritou o professor”, afirmou o delegado.
Durante as investigações, a polícia conseguiu identificar e prender dois suspeitos. “Eles relataram que haviam conhecido o professor na semana do fato criminoso e marcaram de encontrá-lo. O crime teve como principal motivação o intuito dos infratores em subtrair os bens pessoais e de valores da vítima. Para isso, Bruno e Diego contaram com a ajuda do Matheus e Ramon”, disse o delegado.
Matheus é irmão gêmeo de Bruno, segundo a polícia.
O delegado afirmou que Bruno e Diego estrangularam o professor dentro do carro da vítima. Matheus e Ramon entraram no carro e ajudaram a levar o homem para o bairro Santa Etelvina, onde o professor foi atingido com perfurações no pescoço, o que ocasionou a morte dele.
“É importante reforçar que os infratores não são ex-alunos do professor. Continuaremos com as investigações a fim de apurar a relação dos autores com a vítima”, salientou.
No dia do crime, o grupo roubou o carro do professor, um iPhone 13, um cordão, uma aliança de ouro e outros pertences pessoais da vítima.
O carro foi abandonado e encontrado no bairro Crespo, Zona Sul de Manaus, dois dias depois do crime. A polícia também conseguiu recuperar uma pulseira, uma aliança e uma sandália do professor.
Bruno e Diego foram presos na sexta-feira (14), e Matheus e Ramon foram presos na segunda-feira (17). Todas as prisões ocorreram no bairro Nova Cidade, Zona Norte. Os quatro responderão por latrocínio e ficarão à disposição do Poder Judiciário.
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