O g1 apurou que um mandado de busca e apreensão foi cumprido contra Cristiana Gonçalves Naves, nesta terça-feira (18). Atos golpistas em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023
Reprodução/Jornal Nacional
Uma empresária de Divinópolis, que participou dos atos antidemocráticos em Brasília em 8 de janeiro, foi ouvida pela Polícia Federal (PF) durante a 10ª fase da Operação “Lesa Pátria”, nesta terça-feira (18). O g1 apurou que um mandando de busca e apreensão foi cumprido contra a mulher, identificada como Cristiana Gonçalves Naves.
A PF informou que a mulher ouvida tem uma foto onde ela aparece em frente a um vidro quebrado no Palácio do Planalto.
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Em Minas Gerais, cinco suspeitos de participar dos atos golpistas no dia 8 de janeiro deste ano em Brasília (DF) foram presos pela PF até a publicação desta reportagem:
Dalila Gonçalves de Carvalho, em Betim, Região Metropolitana;
Sara Sany Silva e Pinto, em Sete Lagoas, Região Central;
Sílvio de Melo Rocha, em Monte Azul, Região Norte;
Aline Leal Bastos Morais de Barros, em Montes Claros, Região Norte;
Marco Túlio Rios Carvalho, em São João Del Rei, Região do Campos das Vertentes (que já estava em prisão preventiva).
Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, um sexto suspeito é procurado pela PF. O alvo é Marco Alexandre Machado de Araújo, que se define como consultor de segurança, e foi um dos entusiastas do “Point Bolsonaro”.
Essa é a 10ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal e por órgãos de controle ainda em janeiro para tentar identificar os envolvidos nos atos que depredaram as sedes dos Três Poderes.
Ao todo, segundo a PF, foram expedidos 22 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão preventiva cumpridos em Minas Gerais, no Distrito Federal e em mais seis estados: Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
Julgamento no STF
A nova fase acontece no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar, em plenário virtual, 100 denúncias oferecidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra suspeitos de participação nos atos.
Esses 100 denunciados fazem parte do grupo de 294 suspeitos que permanecem em prisão preventiva. O julgamento vai até a próxima segunda-feira (24), e define se essas pessoas se tornam réus por crimes ligados aos atos golpistas.
Primeiro a votar, o ministro relator Alexandre de Moraes defendeu que todos esses 100 se tornem réus. O julgamento terá apenas 10 votos, em razão da aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski no início de abril.
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‘Lesa Pátria’: empresária que participou de atos golpistas é ouvida em Divinópolis
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