• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

MP pede novos depoimentos em caso de funcionária que acusou vereador de assédio sexual na Câmara de São Gonçalo


Promotores pediram para ouvir duas testemunhas e novamente Thayssa Guimarães, que pediu demissão no dia 16 de maio. Jorge Mariola nega o crime. Thayssa pediu demissão, mas busca justiça
TV Globo
O Ministério Público pediu novos depoimentos no caso em que Thayssa Guimarães, ex-funcionária da Câmara Municipal de São Gonçalo, acusou o vereador Jorge Luiz Gasco, o Jorge Marioca, (Podemos), de 67 anos, de assédio sexual.
A informação foi confirmada pela delegada Debora Ferreira Rodrigues, titular da Deam de São Gonçalo, que contou ainda que parte das solicitações já foi cumprida.
“O MP pediu para ouvirmos duas testemunhas indicadas pela Thayssa, ouvirmos a vítima novamente e solicitar um ofício à Câmara”, disse.
A delegada contou que, após o cumprimento de todas as solicitações, enviará novamente o inquérito ao Ministério Público.
No último 16 de maio, Thayssa, que trabalhava no RH da Câmara, pediu demissão.
Segundo sua advogada, Catiuscha Bastos, a situação no ambiente ficou insustentável após a denúncia vir à tona, e Thayssa estaria sendo tratada como “oportunista” ou “louca”, e isso estaria afetando sua saúde mental.
“Ela está sofrendo com o ambiente e está depressiva. Ela não está nada bem com o que está acontecendo. Ela vai sair, mas não vamos parar de buscar justiça”, disse Catiuscha Bastos.
Também no dia 16, o vereador Jorge Mariola esteve na Câmara cumprindo sua rotina no gabinete e no plenário.
Ao ser procurado pelo g1 para falar sobre a saída da funcionária, o vereador voltou a negar o assédio e agradeceu o apoio que estaria recebendo.
“Quanto ao fato, não se sustenta uma mentira por muito tempo. Tenho uma vida reta, sempre primei pelo carinho , respeito e verdade. Fico triste até por ela ,uma jovem que tem muito tempo para mudar. Quanto a mim, quero agradecer a confiança e o carinho que a população tem por mim. Vida que segue”, disse .
Jorge Mariola no plenário na terça(16) em São Gonçalo
Reprodução
Desde que o caso foi divulgado, o vereador deu entrevistas negando o fato, assim como já prestou depoimento na Deam que investiga o caso.
“Eu tenho 30 anos de vida pública e todo mundo conhece o Mariola. Sabem que sou uma pessoa amiga, carinhosa, fraterna e que não vê diferença de sexo, raça ou cor. Onde chego, falo com todo mundo, abraço todo mundo. Estou muito tranquilo quanto a essa acusação, e triste porque nunca aconteceu nada disso. As pessoas que estavam no setor podem falar melhor do que eu. Nunca houve nada disso”, “disse.
Vereador pode ser cassado
Thayssa registrou queixa na Delegacia da Mulher de São Gonçalo contra o vereador, alegando que, no dia 13 de abril, Mariola teria feito um comentário que fazia alusão a sexo oral com ela e, na sequência, teria tentado beijá-la.
A Câmara de Vereadores de São Gonçalo abriu um protocolo de quebra de ética e decoro parlamentar para apurar o caso. Após essa investigação interna, e caso se comprove o envolvimento do vereador na situação, o caso pode culminar em um processo de cassação.
Funcionária da Câmara de São Gonçalo diz que Jorge Mariola ‘segurou o rosto para dar beijinho’: ‘Não sou obrigada a aceitar’
Jorge Mariola foi eleito vereador em 2020 com 2.027 votos. Ele integra as Comissões de Defesa Civil, Educação, Obras e Habitação e é vice-presidente da Comissão de Combate à Discriminação de Raça, Cor, Etnia e Religião da Câmara de São Gonçalo.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.