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Gráfica do DF fazia rótulos para maior fábrica de anabolizantes clandestinos do país, diz polícia


Cerca de 500 mil embalagens e rótulos foram apreendidos. Segundo investigações, gráfica em Taguatinga é de um dos integrantes de organização criminosa sediada no Rio de Janeiro. Gráfica do DF fazia rótulos para maior fábrica de anabolizantes clandestinos do país.
A Polícia Civil (PCDF) cumpriu um mandado de busca e apreensão em uma gráfica do Distrito Federal suspeita de ser a responsável por fabricar rótulos para a maior fábrica de anabolizantes clandestinos do país.
A fábrica é sediada no Rio de Janeiro, onde 14 pessoas foram presas nesta terça-feira (14). Na gráfica, localizada em Taguatinga, cerca de 500 mil embalagens e rótulos foram apreendidos (veja vídeo acima).
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Segundo o delegado do DF Luiz Henrique Dourado, o dono da gráfica é um dos integrantes da organização criminosa sediada no Rio. Um mandado de prisão contra ele ainda deve ser avaliado pela polícia do Rio de Janeiro, de acordo com a PCDF.
A investigação da organização criminosa aconteceu por meio da Operação Kairos, na qual a polícia do DF atuou como apoio da polícia do Rio.
Conforme as investigações, os anabolizantes tinham substâncias tóxicas e nocivas para seres humanos em suas fórmulas, como repelentes de insetos;
A PCDF também encontrou rótulos de remédios de estética de emagrecimento na gráfica. Será investigado se eles têm relação com a organização criminosa;
Em 6 meses, a polícia do Rio identificou uma movimentação de R$ 80 milhões com o negócio, anunciado em plataformas on-line e nas redes sociais.
Quadrilha denunciada
Operação mira anabolizantes ilegais que tinham até repelente na fórmula
O trabalho da polícia começou em junho de 2024, após o setor de fiscalização dos Correios identificar grandes quantidades de supostas substâncias anabolizantes enviadas diariamente para diversos locais do Rio de Janeiro, bem como para outros estados.
Para atrair os consumidores, a quadrilha anunciava seus produtos com preços bem abaixo dos oferecidos em farmácias autorizadas, que revendem substâncias legais com receita médica.
A quadrilha também patrocinava grandes eventos de fisiculturismo e atletas profissionais para alavancar as vendas.
Miguel Barbosa de Souza Costa Júnior, o Boss, foi preso em uma casa de luxo em São Gonçalo
Reprodução/TV Globo
Miguel Barbosa de Souza Costa Júnior, o Boss, apontado como o chefe da quadrilha, foi preso em uma casa de luxo em São Gonçalo. A mulher dele, Aiane, também foi presa (veja foto acima).
Ao todo, 23 pessoas foram denunciadas pela fabricação, armazenamento e logística de distribuição dos produtos. O grupo é acusado de associação criminosa, crime contra a saúde pública e crimes contra as relações de consumo.
Operação Kairos: Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão no DF.
divulgação
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