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Polícia Civil e MPRJ miram maior quadrilha de anabolizantes clandestinos do país; 15 pessoas são procuradas

O grupo investigado patrocinava grandes eventos de fisiculturismo e atletas profissionais para alavancar as vendas. Entre as marcas estão a Next, Thunder Group, Venon, Pharma Bulls, Supreme, Kraft, Phenix e Blank. A Polícia Civil do RJ e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciaram nesta terça-feira (14) a Operação Kairos, contra a fabricação e a comercialização de anabolizantes clandestinos. Quinze pessoas eram procuradas.
O grupo investigado patrocinava grandes eventos de fisiculturismo e atletas profissionais para alavancar as vendas. Entre as marcas estão a Next, Thunder Group, Venon, Pharma Bulls, Supreme, Kraft, Phenix e Blank. Em 6 meses, a 76ª DP (Centro de Niterói) identificou uma movimentação de R$ 80 milhões com as vendas em plataformas on-line e nas redes sociais.
Agentes saíram para cumprir, ao todo, 15 mandados de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão no RJ e no DF. Foram expedidos ainda 8 mandados de medidas cautelares diversas da prisão. Ao todo, 23 pessoas foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) pela fabricação, armazenamento e logística de distribuição dos produtos.
O grupo é acusado de associação criminosa, crime contra a saúde pública e crimes contra as relações de consumo.
“Estamos falando, possivelmente, do maior grupo de revenda de anabolizantes clandestinos do país. A movimentação financeira é muito maior, e nesta primeira fase estamos nos concentrando nos mentores e nos gestores da quadrilha. Mas ainda seguiremos investigando influenciadores, revendedores de ponta e até mesmo quem de certa forma contribuiu para os crimes apenas com propaganda e divulgação”, explicou o delegado Luiz Henrique Marques.
“As investigações mostraram que eles enviavam mercadorias para 26 dos 27 estados brasileiros. Além disso, algumas instalações utilizadas foram montadas em áreas dominadas pelo tráfico para dificultar possíveis investigações”, completou Pedro Simão, promotor do Gaeco.
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