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Óculos, relógios e bolsas de luxo: veja itens apreendidos com influenciadoras suspeitas de crimes por meio de ‘jogos do tigrinho’


Perícia ainda avalia o valor total dos bens apreendidos com as influenciadoras Tawane Alexandra, Carol de Souza e Aline Reis. Elas são investigadas por estelionato, exploração de jogos de azar e lavagem de capitais. Tawane Alexandra, Carol de Souza e Aline Reis são alvo de operação que investiga crimes de exploração de jogos de azar
Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil continua investigando as três influenciadoras suspeitas de crimes cometidos por meio dos ‘jogos do tigrinho’, em Goiás. Durante a operação que cumpriu mandados de busca e apreensão contra elas, diversos itens como óculos, relógios e bolsas de luxo foram apreendidos (veja relação abaixo).
“Após as investigações, ficou evidente que elas praticavam estelionato, exploração de jogos de azar e provável lavagem de capitais, tendo em vista os ganhos, a ostentação nas redes sociais. “Eram carros importados, eram viagens ao exterior, aquisições de imóveis”, declarou o delegado Rony Loureiro.
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Os mandados foram cumpridos na sexta-feira (6) contra Carol de Souza, em São José dos Campos (SP), Aline Reis, em Cristalina, na Região do Entorno do Distrito Federal, e Tawane Alexandra, em Luziânia.
O g1 entrou em contato no sábado (7) e na tarde desta terça-feira (10) com as influenciadoras por e-mail e por mensagem para um posicionamento, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Itens apreendidos
Durante a operação realizada na sexta-feira (6), a Polícia Civil apreendeu diversos itens com as influenciadoras. Entre eles:
18 óculos de sol;
15 bolsas de marcas de luxo;
Relógios;
Aparelhos eletrônicos;
Sapatos.
Tawane Alexandra é algo de investigação contra estelionato, exploração de jogos de azar e lavagem de capitais em Luziânia
Reprodução/Redes Sociais
Investigação
As investigações apontam que as influenciadoras usavam a presença digital para enganar seguidores e participar de atividades de jogos de azar ilegais. Elas também são suspeitas de lavar dinheiro para esconder a origem criminosa do dinheiro e dos bens. O delegado Rony Loureiro informou, inclusive, que em menos de um ano houve movimentação de aproximadamente R$ 18 milhões nas contas bancárias delas.
Segundo a polícia, as três influenciadoras atuavam em Luziânia, mas duas estavam fora da cidade. O delegado explica que os crimes afetaram a integridade financeira e emocional dos cidadãos.
“Tudo isso chamou a atenção da polícia e evidenciou que elas estavam absolutamente envolvidas, incitando e incentivando as pessoas com simulações de jogos de ganhos, como o ‘jogo do tigrinho’, em que os ganhos eram expressivos”, completou.
Carol de Souza é investigada por estelionato, exploração de jogos de azar e lavagem de capitais em Luziânia
Reprodução/Redes Sociais
Segundo a polícia, as investigações ainda estão em andamento com objetivo de identificar outros envolvidos e qual é o tamanho do prejuízo causado. Ao g1, o delegado explicou que a instituição ainda analisa o material apreendido.
Essa análise, que é feita pela Polícia Técnico-Científica (PTC), vai determinar, por meio de um laudo pericial, o valor total dos itens apreendidos, incluindo móveis, imóveis e valores bloqueados.
Beneficiária de programas sociais
Influenciadora Aline Reis é investigada por estelionato, exploração de jogos de azar e lavagem de capitais em Luziânia
Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil informou que, apesar da ostentação de uma vida de luxo nas redes sociais, uma das influenciadoras estava cadastrada como beneficiária do Bolsa Família. “A Aline Reis recebia até agora, no mês de abril, o Bolsa Família”, informou o delegado ao g1.
De acordo com a polícia, a influenciadora de São José dos Campos (SP) teve seus bens bloqueados no limite de R$ 7,7 milhões, a de Cristalina, no limite de R$ 600 mil, e de Luziânia, o bloqueio foi até o limite de R$ 800 mil. As investigações ainda estão em andamento com objetivo de identificar outros envolvidos e qual é o tamanho do prejuízo causado.
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