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Morre delegada Andréa Mattos, titular da Delegacia de Combate à Intolerância de Porto Alegre


Natural de Brasília, policial lutava contra um câncer desde 2019. Desde 2020, Andréa Mattos comandava delegacia que investigava casos de racismo, LGBTQIA+fobia, neonazismo e outros crimes de intolerância. Delegada Andréa Mattos, titular da DPCI de Porto Alegre
Reprodução/RBS TV
Morreu, nesta sexta-feira (14), a delegada Andréa Mattos, titular da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI) de Porto Alegre. Natural de Brasília, a policial lutava contra um câncer desde 2019. A informação foi confirmada pela Polícia Civil.
Ela foi a primeira titular da DPCI, inaugurada em 2020. Na delegacia, Andréa Mattos era responsável pelas investigações de casos de racismo, LGBTQIA+fobia, preconceito religioso, neonazismo e outros crimes de intolerância (relembre alguns casos abaixo).
A policial foi homenageada com a medalha do Mérito Farroupilha, a principal honraria da Assembleia Legislativa do RS, no dia 5 de abril. A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Leonel Radde (PT), que também é policial civil.
Deputados Nadine Anflor e Leonel Radde, policiais civis, entregam medalha para Andréa Mattos
Guerreiro/Agência ALRS
Nas redes sociais, a delegada relatava sua rotina como paciente oncológica. Andréa de Melo da Rocha Mattos Reschke deixa marido e dois filhos.
Perfil da delegada Andréa Mattos nas redes sociais, relatando tratamento contra o câncer
Reprodução/Instagram
Atuação
Entre os casos investigados pela delegada na DPCI, estão o episódio como o de racismo contra o cantor Seu Jorge, em Porto Alegre, o de um estudante da UFRGS investigado por racismo e de um jovem preso por ter feito manifestações neonazistas na internet.
No final de março, a DPCI prendeu suspeitos de agredir homens durante encontros marcados por aplicativos de relacionamento voltados ao público LGBTQIA+. Um dos últimos casos em andamento na delegacia era o de um homem dopado durante um encontro.
No final de 2022, um balanço mostrou que os crimes de intolerância aumentaram 22% de um ano para o outro em Porto Alegre.
Sede da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância, em Porto Alegre
Gustavo Chagas/g1
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