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O Assunto #953: Bolsonaro e a carteira de vacinação


Na manhã desta quarta-feira (3) a Polícia Federal bateu à porta do ex-presidente da República. Os agentes cumpriam um mandado de busca e apreensão na casa dele em Brasília, onde passaram três horas e apreenderam o celular de Jair. A operação da PF atendeu a mais 15 mandados e prendeu 6 suspeitos, entre eles o tenente-coronel Mauro Cid, o faz-tudo de Bolsonaro (PL). Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
Na manhã desta quarta-feira (3) a Polícia Federal bateu à porta do ex-presidente da República. Os agentes cumpriam um mandado de busca e apreensão na casa dele em Brasília, onde passaram três horas e apreenderam o celular do ex-presidente. A operação da PF – que atendeu a mais 15 mandados e prendeu 6 suspeitos, entre eles o tenente-coronel Mauro Cid, o faz-tudo de Bolsonaro (PL) – agiu em busca de indícios e provas da suposta fraude no cartão de vacinação de Jair e de sua filha de 12 anos. Trata-se do resultado de uma investigação iniciada dentro do inquérito das milícias digitais que envolve troca de favores com políticos regionais e até um diálogo sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. Para explicar o que levou a PF à casa de Bolsonaro e o futuro dele e de Cid na Justiça, Natuza Nery conversa com Bruno Tavares, repórter da TV Globo, e Eloísa Machado, doutora em Direito pela USP e professora de Direito na FGV-SP. Neste episódio:
Bruno descreve como a investigação chega a Mauro Cid e o episódio de fraude da carteira de vacinação dele, da mulher e das filhas: “Havia ansiedade e insistência em cometer esses crimes”. Depois de uma tentativa frustrada em Goiás, ele apelou a um “aliado político de Bolsonaro em Duque de Caxias”;
Ele avalia a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a operação Venice e sugere que o ex-presidente tinha total ciência do esquema fraudulento. Um dos indícios, afirma, é que o acesso ao sistema ConecteSUS para emitir o certificado de vacinação de Bolsonaro foi realizado via “um ID de acesso atribuído a Mauro Cid”;
O jornalista também recupera o diálogo entre o militar da reserva Ailton Barros e Mauro Cid, no qual suspeita-se “uma troca de favores”: Ailton intermediaria a emissão de um cartão falso de vacina em Duque de Caxias, valendo-se da influência do ex-vereador Marcello Siciliano; então Cid agiria para facilitar a obtenção de um visto americano para Siciliano;
Eloísa lista a série de crimes nos quais Jair Bolsonaro pode ser incriminado por sua conduta na resposta à Covid. “Nos casos de crimes mais graves, pode ter como resultado uma condenação à pena de prisão”;
Ela também comenta a atuação “ínfima” da PGR para “obstar as medidas equivocadas” do governo Bolsonaro. “Houve a colaboração do principal órgão de controle para que a pandemia fizesse o estrago que fez no Brasil”, afirma.
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O que você precisa saber:
CRONOLOGIA: a linha do tempo do caso
PF: faz buscas na casa de Bolsonaro e prende Mauro Cid
Bolsonaro: ‘sem adulteração da minha parte, não tomei vacina’
Fraude: suspeitos acessaram sistema para inserir dados falsos
Mauro Cid: quem é o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
Moraes: ‘é pouco provável que Bolsonaro não soubesse’
10 min: diferença na emissão dos cartões de Bolsonaro e da filha
Caso Marielle: ‘sei a p**** toda’, disse Ailton Barros a Mauro Cid
QUEM É QUEM: todos alvos da PF na operação
O Assunto #917: Coronel Cid, o faz-tudo de Bolsonaro
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Tiago Aguiar, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski, Guilherme Romero e Nayara Fernandes. Apresentação: Natuza Nery.
Natuza Nery, apresentadora do podcast O Assunto
g1

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