Essa seria uma estratégia para tentar se deslocar pela mata sem deixar rastros. Busca pelo grupo que aterrorizaram Confresa (MT) já dura 23 dias, com 15 criminosos mortos e dois presos. Criminoso usava sacos de fibras sintéticas para tentar despistar a polícia
Reprodução/Redes Sociais
Um dos criminosos mortos em confronto com a Polícia Militar durante a operação Canguçu estava usando sacos de fibras sintéticas enrolados aos pés. Essa seria uma estratégia para tentar se deslocar pela mata sem deixar rastros e com isso tentar escapar das buscas.
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O homem foi um dos seis mortos em confrontos entre segunda-feira (1°) e terça-feira (2), na região de Marianópolis do Tocantins. Desde o início da operação em território tocantinense já são 15 criminosos mortos e dois presos.
O grupo é suspeito de aterrorizar a cidade de Confresa (MT). Após a tentativa frustrada de assaltar uma transportadora de valores, os criminosos fugiram para a zona rural do Tocantins e vem deixando um rastro de crimes.
Fortemente armados, inclusive com fuzis furtados da Polícia Militar de São Paulo, os criminosos têm feito pessoas reféns em fazendas e até na área urbana de Marianópolis. Uma família ficou sob poder dos criminosos por oito horas. Áudios divulgados nas redes sociais mostram o medo dos moradores.
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As buscas continuam sem um prazo para acabar. No início desta semana a PM reforçou a orientação para que a população da região evite os deslocamentos, sobretudo na rodovia TO-080 e em suas proximidades, devido à presença na região dos criminosos que permanecem fortemente armados.
Policiais da Operação Canguçu estão na cidade de Marianópolis
Ana Paula Rehbein/TV Anhanguera
A operação
As buscas no território tocantinense começaram no dia 10 de abril, depois que os criminosos fugiram do Mato Grosso e entraram no estado usando embarcações e navegando pelos rios Araguaia e Javaés. Os militares percorrem uma área de 4,6 mil km, em quatro cidades.
A força-tarefa para caçar os criminosos conta com cerca de 350 policiais de cinco estados, três helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores. As buscas não tem prazo para acabar.
Os confrontos voltaram a se intensificar durante o fim de semana, quando os criminosos suspeitos de aterrorizar a cidade de Confresa (MT) se aproximarem da zona urbana de Marianópolis.
Policiais continuam na busca por grupo criminoso que aterrorizou Confresa (MT)
Divulgação/Polícia Militar
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Criminoso morto em confronto na operação Canguçu usava sacos amarrados aos pés para tentar despistar a polícia
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