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Homem morto e esquartejado por mulher e amante no ES: Suspeitos comeram e fizeram sexo depois do crime


Mulher contou à polícia que ela e o amante, dono de uma funerária, jogaram o corpo do marido,
Sebastião Lopes de Jesus, de 73 anos, no Rio Doce, em Colatina. Buscas pela vítima estão suspensas até que apareçam novos indícios da localização do corpo. Eleni Martins Gonçalves foi presa suspeita de matar e esquartejar o marido em Vila Pavão, ES.
Reprodução
A Justiça do Espírito Santo manteve a prisão de Eleni Martins Gonçalves, suspeita de matar e esquartejar o marido, Sebastião Lopes de Jesus, de 73 anos, com a ajuda do amante, Roberto Pereira Lage, 44 ano, em Vila Pavão, no Noroeste do Espírito Santo. De acordo com a polícia, o crime foi descoberto na última quinta-feira (27), mas a vítima já estava morta há uma semana e, desde então, Eleni escondia o corpo do marido.
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Aos policiais, a suspeita contou que com a ajuda do amante jogou o corpo do marido no Rio Doce, em Colatina.
A audiência de custódia de Eleni aconteceu neste sábado (29), em Colatina, também no Noroeste do estado, por meio de videoconferência.
Em sua decisão a juíza Paula Moscon, que converteu a prisão em flagrante da suspeita em preventiva, destacou a frieza dos envolvidos que teriam limpado o local do crime com diversos produtos químicos.
Ainda segundo a juíza, Eleni teria dito durante depoimento que ela e o amante comeram e fizeram sexo após se livrarem do corpo do marido.
“Por fim, segundo interrogatório da própria autuada, agiu demonstrando extrema frieza já que, após livrarem-se do corpo, fez uma refeição e teve relação sexual com o suposto coautor”, disse a juíza em sua decisão.
A juíza também definiu o crime como bárbaro.
“Trata-se de crime bárbaro, cometido com grande crueldade, contra pessoa idosa que se encontrava, ao que tudo indica, deitada em sua cama quando teve a vida ceifada”.
Em sua decisão, a magistrada também citou ainda que imagens de um posto de gasolina apontam que a suspeita teria sido vista no banco traseiro de seu carro juntamente com dois homens, sendo possível cogitar a hipótese de que “ao menos três agentes possam ser responsáveis pela morte de Sebastião Lopes de Jesus”.
A Polícia Civil foi procurada pela reportagem, mas não havia retornado até a publicação desta reportagem.
Buscas por homem morto e esquartejado estão suspensas por enquanto
Buscas por homem morto e esquartejado em Vila Pavão estão suspensas por enquanto.
Polícia Civil/ Divulgação
O Corpo de Bombeiros informou na tarde domingo (30) que as buscas ao corpo de Sebastião estão suspensas até que apareçam novos indícios da localização o corpo da vítima.
Na sexta-feira (28) equipes da corporação, incluindo mergulhadores, fizeram buscas acompanhados pela suspeita, que apontou onde o corpo do marido tinha sido jogado, mas não localizaram Sebastião.
Crime foi descoberto na última quinta-feira (27)
Casa onde homem foi morto e esquartejado em Vila Pavão, ES.
Reprodução/TV Gazeta
O crime foi descoberto pela polícia na última quinta-feira (27) e investigações apontam que a vítima já tinha sido assassinada há uma semana, e desde então, Eleni estava ocultando o corpo do marido.
O tenente Helmer, do 2º Batalhão da Polícia Militar, contou ao g1 na última sexta-feira que policiais foram acionados por moradores que viram o carro da funerária na frente da residência do casal na noite de quarta-feira (26) e depois observaram que a mulher saiu com duas sacolas.
Diante da movimentação estranha em frente ao imóvel, moradores denunciaram à PM. Quando chegaram ao local, policiais civis e a perícia da Polícia Civil encontraram vestígios de sangue humano na casa e no chão onde a mulher havia deixado as sacolas antes de colocá-las no carro dela.
Também foi identificado um odor muito forte de carne podre e muitos produtos de limpeza na casa.
Mulher e amante teriam seguido em carros separados e depois jogaram o corpo da vítima no rio de Colatina, segundo relato dela à polícia. Inicialmente, Eleni disse que apenas o amante tinha matado e esquartejado o marido, mas acabou autuada por homicídio e ocultação de cadáver e encaminhada ao sistema prisional.
O dono de uma funerária na Serra, Grande Vitória, apontado como amante de Eleni, foi preso na sexta-feira (28) suspeito de ser cúmplice de Eleni.
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