Alair Barbosa, de 72 anos, morreu depois de bater a cabeça ao ser empurrada no calçadão da Praia de Copacabana, na Avenida Atlântica, na tarde de domingo (16). Alair Barbosa, de 72 anos, morta após ser agredida durante assalto em Copacabana
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A Justiça do RJ determinou, nesta terça-feira (18), a apreensão de menor suspeito da morte de idosa em Copacabana . Alair Barbosa, de 72 anos, morreu depois de bater a cabeça ao ser empurrada no calçadão da Praia de Copacabana, na Avenida Atlântica, na tarde de domingo (16), durante um assalto.
O menor arrancou o cordão do pescoço da idosa quando ela passava com duas amigas entre as ruas Hilário de Gouveia e Siqueira Campos.
O mandado de internação do menor foi expedido pela juíza Vanessa de Oliveira Cavalieri, da Vara da Infância e da Juventude.
O rapaz também é suspeito de participar de agressões contra duas turistas da Eslováquia, segundo investigadores da Delegacia de Homicídios da Capital. As mulheres foram roubadas e espancadas quando assistiam ao pôr do sol.
Polícia analisa câmeras para buscar envolvidos no caso de idosa morta durante roubo em Copacabana
O adolescente de 17 anos ainda tem outras seis anotações criminais por crimes análogos a roubo e furto e chegou a ser apreendido no ano passado.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que busca imagens de câmeras de segurança do calçadão de Copacabana. Ela foi abordada por criminosos na altura do posto 3.
A Polícia Militar informou que faz o policiamento nas orlas de Copacabana e Leme durante as 24 horas do dia. E que, em 2022, o batalhão do bairro realizou o maior número de prisões em flagrante de toda a série histórica, desde 2006.
A PM afirmou ainda que houve queda de 11% nos roubos de rua e de 24% nos roubos a pedestres, em comparação com o primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado.
Turista é agredida durante tentativa de assalto na Praia de Copacabana
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Duas testemunhas disseram que não tinham condições de reconhecê-lo como o autor do furto. Segundo a Polícia Civil, não foram encontrados “elementos probatórios” para mantê-lo detido.
Na manhã desta terça-feira (18), a filha de Alair esteve no Instituto Médico-Legal (IML). Ela contou que a mãe vivia um dos melhores momentos da vida.
“A gente está em uma tristeza muita grande. Em primeiro lugar, porque minha mãe gostava muito de viver e ela estava vivendo um momento em que estava aproveitando a vida. Ela gostava de viajar, de estar com a família, amigos, era uma irmã, uma pessoa dedicada em cuidar das irmãs mais velhas, de cuidar de todo mundo que precisava. Estava em um dos melhores momentos da vida dela, porque se cuidava e gozava de uma saúde para poder aproveitar e viajar”, disse Isabella Barbosa.
O velório está marcado para as 11h desta quarta-feira (19) no Cemitério São João Batista, em Botafogo. O enterro será as 14h.
Alair Barbosa, de 72 anos, morta após ser agredida durante assalto em Copacabana
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Na vizinhança onde Alair morava, em Botafogo, os vizinhos lamentaram a morte dela.
“Era querida por todos: na fruta, na banca de revista, pelo camelô. Ela ajudava esse rapaz aqui muitas vezes, era uma pessoa que vai fazer falta aqui no nosso espaço”, disse o vendedor da banca de flores em frente ao prédio onde ela vivia.
Mariano, que trabalha como guardador de carros, era amigo de Alair há 40 anos.
“Era uma pessoa muito simples, comunicativa, sempre passava e descia de manhã. Algumas vezes eu falei para ela: a senhora não ande depois das 18h, hoje em dia todas as áreas estão perigosas”, afirmou Mariano.
Alair Barbosa, de 72 anos
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Justiça do RJ determina apreensão de menor suspeito da morte de idosa em Copacabana
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