Ao todo, 12 pessoas ficaram feridas e cinco morreram, incluindo três crianças e uma cuidadora de 62 anos. Imagem de arquivo mostra chegada de bombeiros com vítimas de incêndio no Lar Paulo de Tarso
Everaldo Silva/TV Globo
Morreu, na manhã desta terça (18), uma menina de 3 anos vítima do incêndio que destruiu o Lar Paulo de Tarso, no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife. Com isso, subiu para cinco o número de mortes na tragédia, que aconteceu na sexta (14). Também perderam a vida quatro crianças e uma cuidadora de 62 anos, que trabalhava no local quando o acidente ocorreu.
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A menina de 3 anos, que não teve o nome divulgado em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, estava no Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, na área central do Recife.
Outras três crianças feridas no incêndio “apresentaram boa evolução clínica e já respiram espontaneamente”, segundo o HR. Outras duas crianças, também internadas no hospital, seguem intubadas. Todas as cinco vítimas estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Além disso, há duas crianças internadas na UTI do Hospital Brites de Albuquerque, em Olinda, e uma cuidadora adulta, que está consciente e orientada na enfermaria da unidade de saúde. Duas crianças estão internadas no Hospital Maria Lucinda, no bairro da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, seguem “evoluindo bem”, segundo o governo.
Em resumo, das 17 vítimas do incêndio:
quatro morreram no dia do incêndio: três crianças e uma cuidadora;
uma menina de 3 anos morreu nesta terça-feira;
cinco seguem internadas na UTI do Hospital da Restauração;
duas tiveram alta na segunda-feira (17);
duas crianças estão na UTI e uma cuidadora está na enfermaria do Hospital Brites de Albuquerque;
duas crianças estão internadas na UTI do Hospital Maria Lucinda.
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Incêndio
Na segunda-feira (17), uma perícia apontou que um curto-circuito no ventilador na parede da sala provocou o incêndio. O Instituto de Criminalística (IC) também descartou a possibilidade de ter sido um incêndio criminoso e informou que foi uma pane elétrica.
De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), duas pessoas morreram no abrigo: um garoto de idade não informada e a cuidadora Margareth da Silva. Duas meninas, também de idade não revelada, morreram quando estavam sendo levadas para o hospital.
O Lar Paulo de Tarso foi fundado em 1991. Segundo o site oficial, a organização não-governamental (ONG) recebe crianças e adolescentes encaminhadas pelos conselhos tutelares e Juizado da Infância e Juventude.
Eles ficam lá até conseguir retornar para a família de origem. Quando essa possibilidade é esgotada, são encaminhadas para famílias substitutas, por meio de guarda, tutela ou adoção. Na instituição, há programas de educação e acolhimento dos jovens.
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