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Coronel Benito Franco, ex-comandante da Rotam, é preso em operação que investiga atos golpistas


Prisão aconteceu durante a operação Lesa Pátria, realizada pela corporação na manhã desta terça-feira. Informação foi confirmada por fontes da TV Anhanguera. Tenente-coronel Benito Franco quando assumiu o comando da Rotam, em Goiás
Paula Resende/G1
O coronel e ex-comandante das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Benito Franco, foi preso pela Polícia Federal (PF), em Goiânia. A prisão aconteceu durante a operação Lesa Pátria, realizada pela corporação na manhã desta terça-feira (18) e foi confirmada por fontes da TV Anhanguera.
O g1 não localizou a defesa de Benito até a última atualização desta reportagem.
Segundo a PF, a operação tem como objetivo identificar pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília, no Distrito Federal. No ato, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos e destruídos.
O g1 pediu informações sobre o caso para a Polícia Militar, para o Governo de Goiás e para a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
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Além da prisão do ex-comandante, outra pessoa foi presa, mas a identidade dela não foi divulgada. Também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na capital goiana.
A operação
Em comunicado à imprensa, a polícia detalhou que os fatos que são investigados constituem, em tese, crimes de: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
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