Após o crime, o Comando Militar do Leste mandou que todos os 5 mil militares dos 17 quartéis retornassem aos seus postos de trabalho no mesmo dia. O Exército confirmou o roubo e informou que abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o fato. O Exército também considera suspeita a terceiro-sargento da Brigada de Infantaria Paraquedista que foi agredida e teve a pistola roubada na última segunda-feira (5) dentro da Vila Militar, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio.
De acordo com fontes do Exército, a paraquedista também ficou aquartelada por algumas horas e chegou a prestar depoimento várias vezes à inteligência da instituição. Quatro dias depois a pistola ainda não foi encontrada e não há suspeitos do crime.
Após o roubo e as agressões, que aconteceu em frente o Destacamento de Saúde Paraquedista, a terceiro-sargento “está depressiva e pelos cantos, se isolando e não querendo falar com os colegas”, contou uma fonte em condição de anonimato.
Como medo de ser responsabilizada pelo fato, ela estaria constituindo uma defesa através de advogados.
O Exército também trabalha com a hipótese de um militar está envolvido no roubo da arma.
Dois paraquedistas que passavam na rua viram a cena e tentaram correr atrás do criminoso. Mas ele atirou contra os dois militares e conseguiu fugir pelos fundos do prédio da banda de música.
Um comparsa em uma moto dava cobertura ao criminoso. Mas o motociclista fugiu após ouvir os disparos.
A vítima havia acabado de sair do pernoite no Centro de Instrução Paraquedista e voltava para o Destacamento de Saúde Paraquedista, por volta das 20h.
O g1 apurou que o Comando Militar do Leste (CML) e os oficiais da Brigada de Infantaria Paraquedista acreditam que só uma pessoa com conhecimento de dentro da Vila Militar poderia cometer o crime e deixar o local sem ser pego.
Por conta disso, segundo militares que estão detidos, o CL determinou que todos os 5 mil militares dos 17 quartéis retornassem aos seus postos de trabalho no mesmo dia.
Nesta quinta-feira (8), cerca de mil paraquedistas dos quartéis de Colina Longa estavam aquartelados.
Militares segundo alguns militares, após a divulgação do caso, o CML chegou a informar que todos aqueles que estavam acautelados (detidos) seriam liberados, mas estavam proibidos de falar com a imprensa sobre o caso.
Procurado, o Exército confirmou o roubo. A corporação destacou que está dando todo suporte à paraquedista e informou que abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o fato. Ainda de acordo com o órgão, vários militares já estão sendo ouvidos e o caso ficará a cargo da Justiça Militar.
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