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Corpo de Nayara Barbosa é liberado do IML e segue para sepultamento em Estância


Um cortejo será realizado até o cemitério da cidade. A conclusão dos peritos foi que a vítima morreu em decorrência de insuficiência respiratória aguda por um processo de asfixia mecânica por sufocação direta. Nayara dos Santos Barbosa
Arquivo pessoal
O corpo de Nayara Barbosa dos Santos, de 24 anos, foi liberado na manhã desta quinta-feira (8) do Instituto Médico Legal, em Nossa Senhora do Socorro. A jovem foi morta asfixiada, teve o corpo queimado, esquartejado e ocultado pelo namorado Vilson Soares, que confessou o crime.
O corpo está sendo levado para Estância, onde será realizado um cortejo até o cemitério da cidade.
A família de Nayara informou que ela desapareceu no dia 30 de maio em Estância. No dia 2, parte do corpo foi encontrado no Cemitério do Povoado Terra Caída, no município vizinho de Indiaroba, quando o investigado confessou e indicou a localização. Até essa quarta (7), buscas estavam sendo realizadas por outras partes do corpo da vítima.
A conclusão dos peritos foi que a vítima morreu em decorrência de insuficiência respiratória aguda por um processo de asfixia mecânica por sufocação direta. E que, no momento em que foi ateado fogo ao corpo, a vítima não estava mais viva. O laudo deve ser encaminhado, em dez dias, para que a polícia acrescente ao inquérito e remeta o caso à Justiça.
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Motivação
De acordo com o delegado Gledson Ferreira, o homem alegou ter cometido o crime após uma discussão de término de namoro, que tinha cerca de nove meses. Segundo a família, a relação era tranquila, mas Nayara falava que Vilson tinha ciúmes do ex, com quem teve um relacionamento de cinco anos.
Por causa do crime contra Nayara, a Polícia Civil informou que irá reabrir o inquérito sobre a morte da ex-companheira de Vildeson. Na época da morte, no ano passado, a conclusão do Instituto Médico Legal foi de que havia traços de suicídio, mas estão chegando novas informações para a polícia sobre o caso.
O investigado
Vildeson Soares tinha cargo em comissão como diretor do Departamento de Trânsito de Estância, do qual foi exonerado na segunda-feira (5). Ele também é suplente ao cargo de vereador do município pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Em nota, o partido disse que solidariza com a família da vítima e que “espera que o réu confesso seja punido”.

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