Nesta terça-feira (18), dia em que é celebrado a vida do autor e também Dia Nacional do Livro Infantil, conheça o acervo de Sérgio Marcilliano, de Angatuba (SP). Material conta com roteiro original da série gravada pela Rede Globo, fantasias do elenco e uma boneca da Emília, fabricada em 1957. Fã do ‘Sítio do Picapau Amarelo’ mantém coleção com mais de 1,2 mil objetos em Angatuba (SP)
Sérgio Marciliano/ Arquivo Pessoal
Há 141 anos nascia Monteiro Lobato, um dos maiores escritores da literatura brasileira e responsável pelos clássicos “Narizinho, a menina do nariz arrebitado” e “Sítio do Picapau Amarelo”. Apesar de centenárias, as obras parecem não envelhecer e se perpetuam na memória das pessoas, seja por meio de livros, séries de televisão e até desenhos animados.
Nesta terça-feira (18), dia em que é celebrado a vida do autor e também o Dia Nacional do Livro Infantil, o g1 conversou com um grande fã da série, que revelou um grande acervo de objetos do “Síto do Picapau Amarelo” e falou sobre projetos de educação infantil.
Foi pensando em apresentar os clássicos às novas gerações que um morador de Angatuba (SP), fanático pelas produções do escritor taubateano, passou a colecionar diversos itens e até desenvolveu um projeto social relacionado ao universo do “Sítio”.
Sérgio Marcilliano, mantém uma coleção com mais de 1,2 mil itens do “Sítio do Picapau Amarelo”. Entre os objetos mais valiosos estão o roteiro original da série gravada pela Rede Globo de Televisão, fantasias do elenco e uma Boneca Emília, fabricada em 1957. Parte do acervo foi doado pela família de Lobato.
“Não sei expressar o que eu senti ao abrir a caixa. Um tesouro. Tinha roteiros, ilustrações, fantasias e parte do cenário. Coisas que eu nunca imaginei ter. Agora, a minha meta é tornar isso acessível. Quero expor para que outras pessoas continuem valorizando essas obras”, contou Sérgio.
Roteiros oficiais da série ‘Sítio do Picapau Amarelo’ fazem parte da coleção de fã em Angatuba
Sérgio Marcilliano/ Arquivo Pessoal
No quarto do jovem de 25 anos também é possível encontrar gibis publicados na década de 1970 e a publicação original de “Reinações de Narizinho”.
A bisneta do escritor, Cléo Monteiro Lobato, chegou a gravar um vídeo falando sobre a coleção de Sérgio (veja abaixo).
“Conheci Sérgio Marcilliano uns anos atrás quando vi no Instagram sobre um trabalho dele. Um trabalho social com crianças de rua (…) baseado nas obras de Monteiro Lobato. Eu achei incrível! Fizemos até uma live juntos e também contribui para o acervo dele, que é inacreditável”, afirmou.
Fã do ‘Sítio do Picapau Amarelo’ recebe doação de família de Monteiro Lobato em Angatuba
A iniciativa citada por Cléo é o projeto “Chácara Queto”, um grupo de teatro que reproduz as histórias de Monteiro Lobato. O objetivo é levar a literatura para crianças e adolescentes, a partir da encenação e produção de vídeos.
“Eu notei que muitas crianças e adolescente ficavam nas ruas, expostas. Então pensei em iniciativas que juntassem a minha paixão pelo ‘Sítio do Picapau Amarelo’. A ‘Chácara Quito’ é uma forma de levar a literatura e distrair as crianças e adolescentes de Angatuba” , explica Sérgio.
Fã do ‘Sítio do Picapau Amarelo’ mantém vasta coleção em Angatuba (SP)
Sérgio Marciliano/ Arquivo Pessoal
Fã do ‘Sítio do Picapau Amarelo’ mantém coleção com mais de 1 mil objetos em Angatuba (SP)
Sérgio Marciliano/ Arquivo Pessoal
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Fã do Sítio do Picapau Amarelo mantém coleção com mais de 1,2 mil itens ao receber doação de família de Monteiro Lobato
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