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VÍDEO: Polícia divulga momento em que policial mata vizinho dentro de condomínio em Vitória


As imagens foram divulgadas pela Polícia Civil do Espírito Santo nesta segunda-feira (17). Polícia divulga momento em que policial mata vizinho dentro de condomínio em Vitória
Uma câmera de videomonitoramento do condomínio localizado em Jardim Camburi, Vitória, registraram o momento em que o soldado da Polícia Militar policial militar Polícia Militar Lucas Torrezani de Oliveira, de 28 anos, atirou e matou o vizinho Guilherme Rocha, de 37 anos, na madrugada desta segunda-feira (17) (veja vídeo acima). As imagens foram divulgadas pela Polícia Civil do estado.
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Nas imagens é possível ver que Guilherme passa por uma porta e para na frente de Lucas com as mãos viradas para trás. Neste momento, é possível ver que Lucas tira uma arma da cintura. Um rapaz que estava sentado se levanta e fica ao lado de Lucas, os dois de frente para Guilherme.
As imagens mostram ainda que Lucas bateu com a arma em direção ao rosto de Guilherme, momento em que Guilherme parece tentar segura a arma e é empurrado pela rapaz que estava em pé ao lado de Lucas.
Logo em seguida, Guilherme já aparece cambaleando, em direção a parede e cai no chão. Lucas se aproxima dele com a arma, olha para Guilherme caído e toma mais um gole da bebida que estava no copo.
Soldado da PM, Lucas Torrezani, de 28 anos, matou vizinho com tiro em condomínio de Vitória
Reprodução/TV Gazeta
O policial militar Lucas chegou a ser levado para a delegacia após confessar o crime, mas foi ouvido e liberado pelo delegado, que afirmou, segundo a assessoria da Polícia Civil, “entender que não havia elementos suficientes para lavrar auto de prisão em flagrante”.
Às 16h26 desta segunda, Casagrande publicou que “é fundamental que a justiça seja feita e o responsável pelo ato seja punido”.
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De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil Darcy Arruda, o militar foi liberado porque o delegado de polícia de plantão, no momento dos fatos, não teve informações suficientes para a alavratura da prisão em flagrante.
“Mas as diligências prosseguiram, e com novos depoimentos, com relatório feito pela DHPP e com as imagens que obtivemos, vimos que não houve legítima defesa. Aí então o delegado novamente retomou e pediu a prisão do autor. Estamos aguardando agora tão somente seu cumprimento”, disse o delegado.
Em nota, a Polícia Militar informou que “através de sua Corregedoria está acompanhando as apurações da DHPP referentes ao caso citado. As providências administrativas pertinentes na esfera militar serão adotadas”.
O crime
Guilherme Rocha, de 37 anos, era músico, bacharel em direito, capoeirista e empresário. Ele foi morto com um tiro no ombro que atravessou o peito pelo soldado da Polícia Militar Lucas Torrezani, de 28 anos, na madrugada desta segunda-feira (17), dentro de um condomínio em Jardim Camburi, Vitória.
O caso teria ocorrido por volta das 3 horas da madrugada, segundo o boletim da Polícia Militar, em um condomínio na avenida Augusto Emilio Estelita Lins. Ainda de acordo com o boletim, quando os PMs chegaram ao local, o militar estava com a arma nas mãos e a vítima caída no chão.
Guilherme Rocha, músico morto com tiro por PM em Vitória.
Reprodução/Redes sociais
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O PM contou aos policiais que estava bebendo com amigos perto da entrada do Bloco 1, onde a vítima morava, quando Guilherme teria o atacado e tentado desarmá-lo. Segundo informações de moradores à polícia, antes da discussão havia som alto no local.
O militar disse que reagiu e atirou uma vez com uma pistola .40 no vizinho. O tiro atingiu o ombro esquerdo da vítima, atravessou o peito do homem e ainda atingiu um carro que estava próximo. O próprio soldado teria ligado para a polícia e também para o Samu.
O boletim da PM diz ainda que o copo do militar ainda estava com bebida alcoólica e ele apresentava “odor etílico ao falar”. Segundo moradores, cinco ocorrências internas haviam sido registradas no condomínio em razão de desentendimentos recentes entre vítima e policial.
Moradores também contaram que antes do desentendimento havia som alto no local e que, geralmente, esse era o motivo das desavenças entre o policial e o vizinho.
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