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Instalada de 1900 para 1901, Cruz do Século de Mogi pode mudar de lugar

Estudos estão sendo feitos para que monumento que fica no Pico do Urubu seja deslocado para ponto do pico para facilitar o acesso da população, segundo o historiador Glauco Ricielli. Cruz do Século no Pico do Urubu deve mudar de lugar
O Pico do Urubu é conhecido pela paisagem e por ser um local de turismo e esportes radicais em Mogi das Cruzes. Com 1,1 mil metros de altitude, conta um pouco da história da cidade. Uma dessas histórias está na Cruz do Século, monumento instalado no local pela igreja católica na passagem de 1900 para 1901.
“Essa cruz vai remeter um período histórico que foi a virada do século XIX para o século XX. Naquele momento a igreja católica e outras denominações religiosas sempre comemoravam. Na época o Papa Leão XIII resolveu criar uma bula papal colocando essa comemoração e espalhando no mundo e pedindo que as igrejas erguerem cruzes em comemoração a esse fato”, explica o historiador Glauco Riccieli.
O monumento está localizado em uma propriedade particular, no meio da torre de transmissão e por isso não é mais possível acessá-lo. Com isso, estudos estão sendo feitos para que a cruz seja deslocada para outro ponto do Pico do Urubu, e que a população consiga visitar.
Além de historiador, o Glauco é diretor de Fomento e Património da Secretaria de Cultura de Mogi das Cruzes e explica como deve ser o processo. “Há estudos que estamos fazendo no Departamento de Patrimônio Histórico, de se tombar a Cruz do Século e, se os conselhos e a sociedade acharem interessante, fazermos o transporte dela, fazer um recolocação em um lugar mais visual na região da serra principalmente, perto do Pico do Urubu”.
No Pico do Urubu também há outras duas cruzes. “Nós conseguimos visualizar três cruzes, uma maior e duas pequenas, só que nós conseguimos identificar a maior, porque ao lado dela tem um pequeno marco, que não é um marco original, que o Papa desenha, que é tudo feito em latim, mas ela é um réplica daquele marco. Então possivelmente Mogi comprou um marco daquele e nós tínhamos a antiga Igreja Matriz, que foi de demolida em 1952, esse marco se perdeu, mas aqui foi feito um marco com as mesmas descrições que está na cruz”, diz.
Preservar o passado é respeitar as origens, ainda mais na cidade que tem as cruzes no próprio nome. Segundo o historiador, ainda não há um estudo definitivo para a mudança do monumento.
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