Segundo boletim de ocorrência, o homem teria ficado irritado porque o filho da vítima apertava uma buzina insistentemente. Um vizinho que emprestou a arma também foi indiciado. Crime aconteceu na Vila São João Batista, em Belo Horizonte.
Ewerton Lopes/TV Globo
A Polícia Civil concluiu inquérito e indiciou por homicídio duplamente qualificado – motivo torpe e impossibilidade de defesa – o taxista Bruno Alves de Andrade, de 30 anos. Ele é suspeito de matar a tiros o amigo de infância, Cleidson Alves Campos, de 40 anos, em um bar no bairro Vila São João Batista, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, em fevereiro deste ano.
“Conforme apurado, a motivação da briga teria sido a buzina insistente de uma criança autista, de 4 anos, filho da vítima”, disse a delegada Iara França, do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Suspeito de matar pai de criança com autismo em bar se entrega à polícia, em BH
Homem se irrita com criança com autismo por apertar buzina e é suspeito de matar o pai dela, a tiros, em bar de BH
Delegada Iara França fala sobre a conclusão do inquérito.
TV Globo/Reprodução
Ainda segundo a delegada, o crime foi cometido por intolerância. O assassinato aconteceu no dia 25 de fevereiro, após uma briga de bar, supostamente motivada por que Bruno e o irmão teriam ficado incomodados com o filho da vítima.
De acordo com as investigações, o taxista chegou ao local e presenciou a discussão. Ele então conseguiu uma arma emprestada com um vizinho e disparou quatro vezes contra a vítima, que chegou a ser levado ao Hospital Risoleta Neves, mas não resistiu aos ferimentos.
O suspeito se entregou à polícia no dia 7 de março.
“O taxista chegou ao local, presenciou a discussão e matou a vítima. Ele argumentou que tinha uma arma para sua defesa. Mas a arma não era dele, foi repassada por um vizinho. A discussão era verbal, não havia uma briga de fato. O autor chegou abaixado, de forma sorrateira, e disparou contra a cabeça de vítima”, disse a delegada.
O taxista e o vizinho foram indiciados por homicídio duplamente qualificado. O inquérito já foi encaminhado à Justiça. A Polícia Civil também pediu a prisão preventiva de ambos. O taxista já está preso e vizinho foragido.
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