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Pai de baiana que morreu após cair de prédio na Argentina nega ter recebido carta de suspeito: ‘vi informação pela internet’


Sites argentinos afirmam que empresário Francisco Sáenz Valiente escreveu carta manuscrita para família de Emmily Rodrigues. Homem está preso desde 30 de março, por suspeita de feminicídio. Emmily foi encontrada morta na quinta-feira (30)
Redes sociais
O pai da baiana Emmily Rodrigues, que morreu após cair do sexto andar de um prédio na Argentina, desmentiu a informação de que a família recebeu uma carta escrita pelo suspeito da morte da jovem, o empresário Francisco Sáenz Valiente.
“Vi a informação sobre essa carta pela Internet, a família nunca recebeu carta nenhuma. Isso só nos traz ainda mais sofrimento”, afirmou Aristides Rodrigues.
No material, que está sendo divulgado por sites argentinos, o suspeito diz que a morte de Emmily foi acidental e que tentou salvá-la. Segundo Aristides, a informação tem como objetivo criar uma boa imagem do suspeito, que está preso por suspeita de feminicídio desde 30 de março – dia em que a vítima foi encontrada morta no térreo do prédio onde o empresário vive, em Buenos Aires.
EMMILY RODRIGUES: Saiba quem era a baiana que morreu após cair de sexto andar de prédio na Argentina
Em depoimento à polícia, o empresário disse que Emmily teve um surto psicótico e se jogou da janela. Na ocasião, ele ligou para o serviço de emergência da Argentina, deu o seu endereço e pediu que um policial fosse até o apartamento. Na ligação, é possível ouvir gritos de socorro de Emmily.
Empresário Francisco Sáenz Valiente foi preso por suspeita de feminicídio
Reprodução/Redes Sociais
O pai da jovem não acredita na versão de suicídio defendida pelo suspeito, assim como as amigas que conviveram com ela na Argentina. Segundo o pai, no corpo da filha foram encontradas marcas de agressões que precedem a queda.
Pedidos de socorro
A brasileira Emmily Rodriguez
Reprodução/ Redes sociais
Ao g1, o pai da vítima também contou que pelo menos uma pessoa que estava no edifício da frente viu a baiana pedir ajuda. Segundo ele, Emmily teria acenado na janela frontal do apartamento para chamar a atenção dos vizinhos. Momentos depois, ela caiu da janela localizada nos fundos do apartamento.
“Há registro que vizinho da frente do prédio a viu se segurando e acenando na janela da frente do prédio. Depois, apareceu um homem que a puxou para dentro do apartamento. Ele provavelmente fez isto para impedir que pessoas a vissem”, contou.
O suposto vizinho do prédio da frente não foi o único que teria percebido algo estranho no apartamento: pessoas que moram no edifício do empresário também pediram ajuda para à polícia. Em uma das ligações, um homem avisa ao serviço de emergência que a jovem está gritando muito e pedindo ajuda; em outra, uma mulher diz que a vítima havia caído da janela.
As investigações seguem em andamento na Argentina e, até a noite deste domingo (16), o corpo da brasileira ainda não foi liberado pela polícia. O desejo da família é que Emmily seja sepultada no Brasil.
Relembre caso:
Na noite do dia 29 de abril, a brasileira Juliana Magalhães Mourão, de 37 anos, levou Emmily a um jantar com Francisco e outros amigos em Buenos Aires;
Depois do jantar, Emmily, Juliana, Francisco e uma terceira mulher foram para o apartamento do empresário, em uma área nobre da cidade;
Em 30 de abril, um morador do prédio ligou para a polícia informando a presença de um corpo nu no andar térreo;
O empresário dono do apartamento, Francisco Sáenz Valiente, e Juliana Mourão foram presos pela polícia;
Juliana foi solta momentos depois, mas segue sendo investigada;
Em depoimento à polícia, Francisco Sáenz Valiente disse que a brasileira se jogou da janela;
No dia 3 abril, o advogado da família de Emmily informou que o caso é tratado como feminicídio na Argentina;
Em 4 de abril, Aristides Rodrigues, pai de Emmily, deu entrevista à TV Bahia. Ele contestou a versão de suicídio e disse que o empresário e Juliana apresentavam marcas de arranhões;
Em entrevista ao g1, amigas de Emmily relataram tentativa de difamação contra a brasileira no país. Elas também não acreditam na versão de suicídio ou surto psicótico, que foram apresentadas pelo empresário. Segundo elas, Emmily não usava drogas e bebia pouco;
No dia 6 de abril, um áudio que faz parte dos anexos da investigação foi divulgado pela família de Emmily. A baiana aparece gritando por socorro ao fundo de uma ligação feita por Francisco Sáenz ao serviço de emergência da cidade;
Em 16 de abril, o pai de Emmily desmentiu a informação de que a família teria recebido carta manuscrita do suspeito. Caso segue sendo investigado pela polícia.
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