Suspeito de 56 anos foi preso em flagrante. Sobrinha contou aos policiais que ele se irritou por ela ter feito um mercado na garagem de casa. Homem joga coquetel molotov na casa da sobrinha em Anápolis
Um vídeo registrou o momento em que um homem de 56 anos, preso suspeito de atirar três coquetéis molotov contra o comércio da sobrinha, de 33, comete o crime, em Anápolis, a 55km de Goiânia. As imagens mostram quando ele pega as garrafas preparadas com a substância e arremessa pelo portão (assista acima).
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Como o nome do suspeito não foi divulgado, o g1 não conseguiu contato com a defesa dele para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.
Segundo informações da Polícia Militar, o homem teria se irritado com a sobrinha e a ameçado dizendo que seria o “Bin Laden da vida dela”. Além deste crime, o homem também é suspeito de agredir, no mesmo dia, o genro e o sobrinho com um facão.
Dois coquetéis caíram na frente do balcão do mercado que a mulher montou na própria garagem, e o último, acaba parando dentro do espaço do atendente. As imagens ainda mostram quando a vítima tenta, sem sucesso, apagar um dos artefatos com um balde d’água.
Após a saída do homem, as mulheres, que estavam dentro do comércio, se movimentam para apagar as chamas produzidas. Pouco tempo depois, alguns homens chegam em um carro para ajudar as comerciantes.
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Entenda o caso
Suspeito parado em frente a casa da vítima
Reprodução/Polícia Militar
O caso aconteceu na sexta-feira (14), na Vila Jaiara, em Anápolis. A PM afirma que o tio prometeu ser o “Bin Laden” na vida dela, fazendo referência ao terrorista saudita, Osama Bin Laden.
Relatos da PM mostram que o suspeito não estava de acordo com a ideia da abertura de um comércio na garagem da casa da sobrinha. Após a vítima ter dito que a filha do suspeito não se encontrava ali, o homem teria se irritado e, pouco tempo depois, arremessado as “bombas caseiras”.
O homem vai ser investigado pelos crimes de tentativa de homicídio e por incendiar o estabelecimento da vítima. Em caso de condenação, o suspeito pode pegar até 26 anos de prisão.