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Nunes diz que prefeitura está ‘muito preparada’ e impacto da 3ª maior chuva da história de SP ‘não foi tão negativo quanto poderia’


Fala do prefeito da capital na manhã deste sábado (25), durante ato cívico em comemoração aos 471 anos da cidade. Idoso morreu na Zona Oeste após ter casa invadida por enxurrada na sexta (24). Bombeiros utilizam bote para ajudar moradores em meio ao alagamento provocado pelo forte temporal que atingiu o bairro da Pompeia, região oeste da cidade de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (24)
MARCELO D. SANTS/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que a cidade está “muito preparada” para lidar com eventos climáticos como os desta sexta-feira (24) e disse que os impactos da chuva poderiam ter sido piores sem as intervenções feitas por sua gestão, mesmo tendo havido alagamentos em diversos pontos da cidade, caos no transporte público e quedas de árvores.
Além disso, um idoso morreu na Zona Oeste após ter a casa invadida pela enxurrada. O corpo do artista Rodolpho Tamanini Netto, de 73 anos, foi encontrado em Pinheiros por volta das 7h30, horário em que a Polícia Militar foi acionada.
A fala ocorreu na manhã deste sábado (25), durante um ato cívico em comemoração aos 471 anos da capital paulista.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o volume de chuva acumulado no município foi de 125,4 mm — o terceiro maior desde que o órgão iniciou suas medições em São Paulo, há 64 anos.
“Ontem, a cidade foi pega por um volume de chuva enorme. Choveu ontem o equivalente ao que estava previsto para chover metade do mês de janeiro. Tivemos vários problemas, mas a resiliência da cidade mostrou uma cidade sendo desenvolvida rapidamente, mostrando que os investimentos que nós fizemos na área de drenagem, canalização de córregos, contenção de encostas têm surtido efeito. Lógico que ainda tem muita coisa para fazer”, avaliou Nunes.
“A prefeitura, muito preparada — 353 veículos, 2.400 funcionários, defesa civil, toda a parte de infraestrutura das subprefeituras, GCM, toda a parte de zeladoria atuando rápido, pessoal da CET. Enfim, toda a prefeitura atuando rápido para minimizar os impactos das fortes chuvas que tivemos ontem”, disse o prefeito.
Pelo volume de água, até que o resultado não foi tão negativo como poderia ter sido se não tivessem sido realizadas muitas obras de drenagem na cidade
Minutos antes de a chuva começar, a Defesa Civil do estado enviou, pela primeira vez, uma notificação de “alerta severo” para os celulares que estavam conectados dentro do território paulistano.
Segundo o prefeito, as mudanças climáticas têm dificultado um diagnóstico mais preciso e antecipado do volume esperado de chuvas, apesar da tecnologia disponível no Centro de Gerenciamento de Emergências da capital.
Com a chuva forte e volumosa desta sexta, cenas impressionantes foram vistas pela cidade, desde carros amontoados até pessoas agarradas a grades para evitar serem levadas pela correnteza que tomou uma estação de Metrô na Zona Norte do município — a região mais afetada.
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