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Com presença de ministra, 1º Centro de Referência da Mulher Brasileira da região Norte é inaugurado no Acre


Inauguração em Cruzeiro do Sul contou com a presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que cumpre agenda no Acre desde terça-feira (21). Centro de Referência da Mulher Brasileira de Cruzeiro do Sul atende mulheres em situação de violência
Marcos Santos/Secom
O primeiro Centro de Referência da Mulher Brasileira da região Norte foi inaugurado, nesta quarta-feira (22), em Cruzeiro do Sul, interior do Acre. Com investimento de R$ 2,2 milhões, a unidade oferece acompanhamento multidisciplinar, assistência jurídica e atendimento psicossocial para mulheres vítimas de violência na região do Vale do Juruá.
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A cerimônia de inauguração contou com a presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que cumpre agenda no Acre desde terça-feira (21). Além da ministra, também estiveram presentes a vice-governadora e secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Mailza Assis, a secretária estadual da Mulher, Márdhia El-Shawwa, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, dentre outras autoridades.
A unidade compõe a Rede de Atendimento à Mulher no estado acreano. Além do acompanhamento psicológico, o espaço também vai oferecer cursos e treinamentos para que as mulheres vítimas de relações abusivas possam retomar o controle de suas vidas financeiras.
“Enfrentar a violência contra as mulheres é uma das prioridades, então, temos os serviços da Casa da Mulher Brasileira, que vão ser feitos nas capitais, e nos municípios estaremos com o Centro de Referência da Mulher Brasileira, que é um dos primeiros do país. É uma política do Ministério das Mulheres o atendimento especializado e que garanta e salve a vida delas”, disse a ministra.
Com ministra, 1º Centro de Referência da Mulher Brasileira da região Norte é aberto no AC
A vice governadora, Mailza Assis, disse que há a expectativa de instalar o centro nas demais regiões do estado. Ela frisou que a unidade é um dos instrumentos na busca pelo feminicídio zero no Acre.
A secretária de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos acrescentou também que a mulher tem disponível no local o ‘profissionalismo, a garantia dos direitos e valorização para que possa ter a independência e conseguir sair do ciclo de violência’.
“É uma política que precisa dessa valorização e fortalecimento na batalha contra o feminicídio. Buscamos [acabar com] o feminicídio e esse é um instrumento que temos mais forte no momento na luta e proteção da mulher”, complementou.
Espaço conta com sala para criança com recreação
Marcos Santos/Secom
Mais de 5 mil casos de violência doméstica em 2024
Pelo menos 97% dos boletins de ocorrências relacionados ao crime de violência doméstica registrados no Acre em 2024 foram contra mulheres. É o que mostram os dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp).
Dos 5.470 boletins registrados e finalizados sobre violência doméstica, 5.313 foram contra o sexo feminino. Esse tipo de violência é a “porta de entrada para o feminicídio”, já que os estudos mostram que há uma evolução nas agressões até chegar ao assassinato da mulher.
O Sinesp é uma plataforma de informações integradas, que possibilita consultas operacionais, investigativas e estratégicas sobre segurança pública.
Outro dado que demonstra esse número está relacionado com as ligações feitas para o número 180 até julho do ano passado, que recebeu 213 denúncias de violência contra a mulher no Acre. O número representa um aumento de 35,67% em relação ao mesmo período de 2023. A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Do total destas 213 denúncias, 116 foram feitas pela própria vítima e em 96% dos casos a denúncia foi feita por uma terceira pessoa. Na maioria das situações, a mulher foi violentada dentro da própria casa.
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