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Após superlotação e outras irregularidades, fiscalizações voltam a ser feitas em ônibus do transporte público em Uberlândia


Ação é realizada nesta terça-feira (23) pelo Procon, MPMG e PRF, para identificar novos problemas nos veículos dos transportes coletivos. Situação de veículos fiscalizados em Uberlândia
MPMG/Divulgação
Uma nova fiscalização do transporte coletivo de Uberlândia é realizada nesta terça-feira (23). A ação é mais uma fase da operação “Ir e Vir”, que visa verificar a eficiência, segurança, atualidade, generalidade e cortesia na prestação de serviços realizada pelas empresas na cidade.
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“O objetivo dessa operação é retornar à fiscalização em relação à qualidade e segurança do transporte coletivo em Uberlândia”, explicou o promotor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Fernando Martins.
Ainda segundo ele, a fiscalização também irá avaliar “se há entrada de novos ônibus e se esses veículos estão sendo emplacados no município. Dessa forma, poderemos saber se eles pertencem ao sistema de transporte coletivo, se são dotados de segurança e qualidade entre outros aspectos”.
A operação teve início às 5h desta terça e, a primeira atualização, apontava para dez autuações e duas interdições de ônibus.
O Procon e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também participam da ação. As fiscalizações ocorrem também no interior dos ônibus, quando parados, e em movimento, além dos terminais de coleta de passageiros.
Ainda conforme o MPMG, mesmo que constatada falhas de segurança na prestação de serviços nenhum veículo será imediatamente interditado ou suspenso para evitar transtorno.
MPMG recomendou rescisão do contrato
Em março foram realizadas as primeiras fiscalizações. Além da superlotação, os fiscais da operação “Ir e Vir” também identificaram:
Plataformas elevatórias para pessoas com deficiência sem funcionamento;
Janelas de emergência e portas de teto quebradas ou travadas;
Ônibus com prazos de vistorias vencidos;
Portas de entrada/saída travando;
Veículos com vazamento de óleo;
Ônibus sem freio e sem documento.
Após a ação identificar a série de irregularidades no transporte público, o MPMG recomendou que a Prefeitura encerrasse o contrato com as empresas. No início de abril, os vereadores também pediram a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara para apurar os problemas apontados.
Após as constatação, a Prefeitura de Uberlândia decidiu investigar as irregularidades. No documento, foi anunciada a abertura de três procedimentos administrativos que vão avaliar possíveis problemas no cumprimento do contrato pelas empresas Autotrans, Sorriso de Minas e São Miguel.
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