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Tudo o que se sabe sobre tragédia que deixou menina de 4 anos morta em SC

A tragédia que deixou uma menina de 4 anos morta abalou Mafra, no Planalto Norte catarinense. A própria irmã, uma jovem de 22 anos, foi presa suspeita de cometer o crime. A investigação afirma que ela foi encontrado em estado catatônico e em possível surto psicótico. Agora, as autoridades apuram se há uma motivação por trás do crime.

Tragédia que deixou menina de 4 anos morta em SC

Tudo o que se sabe sobre tragédia que deixou menina de 4 anos morta em SC – Foto: Divulgação/PMSC/Arquivo pessoal/ND

Como aconteceu tragédia

De acordo com a investigação, as duas estavam sozinhas em casa no momento do ocorrido. O pai trabalhava no mercado de propriedade da família, que fica aos fundos da residência, e mãe se encontrava no quintal.

“Pelo que a gente averiguou, pelas marcas de sangue, ela foi até o cômodo da menor, praticou o crime, voltou para o quarto dela e se trancou. Os pais estranharam porque a criança tinha o costume de ir ao supermercado brincar, brincar lá fora”, disse o major Márcio Lopes, chefe da Agência de Inteligência do 38º BPM (Batalhão da Polícia Militar).

O pai, quando voltou à casa, encontrou a filha lesionada e a levou até o hospital, onde a morte foi confirmada. “Não havia indícios de que isso poderia acontecer, então não há nenhum ato negligente dos pais”, destacou o delegado Eduardo Borges.

Ainda de acordo com Borges, a menina sofreu lesões de faca no pescoço. “Ainda não há laudo cadavérico, por enquanto não é possível estimar quantos golpes foram desferidos”, explicou.

Como irmã mais velha foi encontrada

Após o crime, a irmã se trancou no quarto, conseguiu fazer uma barricada para ninguém entrar no cômodo e se escondeu embaixo de cobertas. A PM precisou realizar um cerco no imóvel e negociar com a jovem pela janela. “Larga a faca”, diziam os policiais à suspeita, na tentativa de fazê-la se entregar. Após tentativas de diálogo sem sucesso, as autoridades usaram spray de pimenta.


Policiais precisaram usar spray de pimenta a arma de choque para imobilizar a jovem – Vídeo: Divulgação/PMSC/ND

“Saturamos o quarto com gás de pimenta porque sabíamos que ela estava armada. Tentamos o diálogo, mas ela se recusava a colaborar”, explicou Lopes. Mesmo após ser atingida por uma taser, a jovem ainda tentou reagir e foi encontrada com duas facas.

“A gente percebia que ela estava um pouco catatônica. A gente não sabia dizer se ela sabia o que fez. Vimos que a fisionomia dela estava catatônica. Cara de paisagem, nem esboçava reação”, revelou.

A jovem foi levada pelo ao pronto atendimento de Mafra para avaliação. Segundo a Polícia Civil, a irmã mais velha continua presa após a liberação médica. A investigação solicitou um exame de sanidade mental.

“A família confirmou, disse que ela esteve internada, faz tratamento psiquiátrico, a princípio, esquizofrenia. Estava nos últimos dias estáveis, mas acabou acontecendo essa fatalidade”, informou o delegado.

Despedida da menina de 4 anos

O velório da criança iniciou ainda na segunda-feira (13), na Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) em Mafra. Já o sepultamento foi realizado nesta terça-feira (14) no Cemitério da Roseira.

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