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Novo secretário de Florianópolis cogita encerrar atendimentos e manda recado: ‘Não dê esmola’

Novo secretário de Assistência Social de Florianópolis, Bruno Souza (PL) promete uma análise profunda dos serviços prestados pela pasta. Empossado na última quarta-feira (8), Bruno disse que já começou um pente-fino nos contratos e parcerias da prefeitura para atender aos mais vulneráveis em Florianópolis.

Bruno Souza

Bruno Souza promete revisar os contratos da assistência social – Foto: Bruno Collaço/Divulgação/ND

O intuito é entender os benefícios que os projetos estão trazendo, avaliar um a um os projetos, entender quem está sendo beneficiado e os resultados obtidos. Além disso, compreender se os custos estão adequados.

Bruno Souza promete responsabilidade com o dinheiro público

O secretário não descarta encerrar determinados atendimentos e disse que o trabalho não acaba aí. “Na sequência, vamos fazer o mesmo pente-fino nos benefícios concedidos e, a partir daí, com a casa arrumada, entender quais serão mantidos e o que podemos fazer para melhorar e trazer efetividade”, explicou o secretário em entrevista ao Balanço Geral, da NDTV.

Bruno salientou que “cada real gasto pela prefeitura na assistência social foi tirado do pagador de impostos de Florianópolis. Cada real tem que ser muito bem justificado e fazer sentido”.

Incentivo à ordem e disciplina pública

Questionado sobre o crescimento de crimes praticados por pessoas em situação de rua, o novo secretário disse que sempre vai incentivar e defender a ordem e a disciplina pública.

“Não existe liberdade sem ordem e sem disciplina. Em relação à assistência social, o que temos que começar a entender é que raramente temos problemas de miséria e fome. O que temos, na maioria dos casos, é um problema de dependência química, então, a secretaria tem que atender àqueles que querem sair da dependência química, que estão pedindo ajuda”, disse o secretário.

Novo secretário de Assistência Social de Florianópolis, Bruno Souza pede que população pare de dar esmola a pessoas em situação de rua – Foto: Créditos: Leo Munhoz/Arquivo/ND

Por outro lado, ele avalia que a secretaria não pode ser parceira de “adultos funcionais que se recusam a trabalhar e se tratar e utilizam o Poder Público como um meio de subsistência desse estilo de vida”.

O novo secretário também fez um clamor à população: “Pare de dar esmola, isso não é um ato de caridade, é um ato que algema essas pessoas nas ruas. Quando você faz uma caridade no semáforo, faz esse sujeito continuar na rua, em vez de ajudá-lo a sair. Eu quero fazer minha parte, mas peço que a população ajude”.

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