• New Page 1

    RSSFacebookYouTubeInstagramTwitterYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTubeYouTube  

Indígena recebe a primeira transfusão intrauterina em maternidade pública na história do Amazonas


Procedimento ocorreu no sábado (11), na maternidade Ana Braga, localizada na Zona Leste de Manaus, após equipe médica que fazia acompanhamento da gestação detectar uma anemia severa no feto. Cerca de 70 ml de sangue tratado foi transfusionado para o bebê, em um procedimento que durou cerca de 40 minutos.
Evandro Seixas/SES-AM
Uma mulher indígena, de 27 anos, foi a primeira pessoa a receber uma transfusão intrauterina na rede pública de saúde do Amazonas. O procedimento ocorreu no sábado (11), na maternidade Ana Braga, localizada na Zona Leste de Manaus.
📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp
A técnica consiste na transfusão de sangue para o feto, ainda na barriga da mãe. Neste caso, a medida foi necessária, devido à incompatibilidade sanguínea entre a mãe, que possui o Rh negativo, e o bebê, com o Rh positivo.
A indígena, de etnia baré, é natural de São Gabriel da Cachoeira e estava com 29 semanas de gestação, quando a equipe médica que fazia seu acompanhamento detectou uma anemia severa no feto e recomendou a transferência da paciente para Manaus.
Na capital, ela realizou exames de ultrassonografia no Ambulatório Araújo Lima, do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), que comprovaram a gravidade da doença no feto.
“Como se tratava de uma situação grave, que precisava de uma intervenção urgente para preservação da vida do bebê, fizemos contato com a maternidade Ana Braga, que é referência em atendimento de risco de alta complexidade, e que nos deu todo o suporte para a realização desse procedimento. A transfusão foi um sucesso, e mãe e bebê passam bem”, afirmou o médico Carlos Henrique Freire.
Conforme a equipe médica, cerca de 70 ml de sangue tratado foi transfusionado para o bebê, em um procedimento que durou cerca de 40 minutos. Mãe e bebê passam bem e devem retornar à unidade para receber outras dosagens de sangue, devido à gravidade da anemia fetal.
“Eu estou muito feliz porque, graças ao empenho de todos os profissionais de saúde envolvidos no meu caso, vou poder seguir com a minha gestação. Tenho sido muito bem assistida, tanto na maternidade, como no ambulatório, e só tenho a agradecer por todo cuidado que tenho recebido”, destacou a paciente.
Primeiro bebê de 2025 em Manaus é menina e nasceu na maternidade Balbina Mestrinho
Adicionar aos favoritos o Link permanente.