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Estudante se inscreve para serviço militar feminino no 1º dia do prazo e sonha com carreira no Exército


Esta é a primeira vez que mulheres podem se alistar nas Forças Armadas. Inscrições começaram no dia 1º de janeiro e vão até 30 de junho. A estudante Nicole de Santana se alistou para o Exército já no primeiro dia de inscrições
TV Globo
A estudante Nicole de Santana se alistou para o Exército já no primeiro dia de inscrições. Para ela, a carreira militar é uma chance de conquistar sonhos. “Eu quero fazer medicina, e o Exército foi uma opção para mim”, diz.
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“É uma oportunidade muito grande seguir carreira lá dentro. […] A gente sempre vê como algo masculino, algo que só homens podem fazer, e não, agora as meninas também podem estar envolvidas”, afirmou Nicole.
O alistamento militar feminino começou na quarta-feira (1º) e vai até 30 de junho. Esta é a primeira vez que as mulheres podem se alistar nas Forças Armadas.
Nos seis primeiros dias de alistamento, 13,6 mil mulheres se inscreveram;
O alistamento é voluntário, e as mulheres poderão escolher se querem entrar para o Exército, Marinha ou Aeronáutica;
A seleção será feita em várias etapas e as convocadas só vão atuar a partir de 2026 (veja detalhes mais abaixo).
Jovem se inscreve no alistamento militar feminino
Desafios
Até o ano passado, as mulheres só podiam entrar para as Forças Armadas por meio de concurso para suboficiais e oficiais. São apenas 37 mil mulheres nas três forças, representando 10% do efetivo.
A capitão de mar e guerra Eliane Rocha, há 28 anos na Marinha, precisou fazer um concurso e disputar duas vagas.
“Eu não tinha aquela máxima de “ah, eu quero ser oficial da Marinha do Brasil”, mas ao conhecer essa possibilidade eu me vi entrando nessa instituição. Porque eu preenchia os requisitos, só precisava estudar e focar naquele objetivo”, conta Eliane (veja vídeo acima).
Capitão de mar e guerra Eliane Rocha fala sobre carreira no Exército
Com o alistamento, as recrutas vão receber o mesmo treinamento dos homens nas Forças Armadas. Mas ainda há desafios importantes, como o combate ao preconceito.
“As Forças Armadas vêm trabalhando em parceria com Ministério da Defesa na construção de uma política de prevenção e de combate ao assédio sexual e moral”, diz capitão Eliane. “E a gente vai desmistificando né, porque a gente só combate preconceito com informação”, pontua.
Regras
Pelas regras divulgadas pelo Ministério da Defesa, as mulheres interessadas poderão escolher se desejam entrar para o Exército, a Marinha ou Aeronáutica.
Mas serão levados em conta alguns critérios, por exemplo, a disponibilidade de vagas, a aptidão da candidata e a especificidade exigida pela força escolhida por ela.
Além disso, segundo o ministério, o processo de recrutamento será feito nas seguintes etapas:
➡️alistamento;
➡️seleção geral;
➡️seleção complementar;
➡️designação/distribuição;
➡️incorporação.
Por se tratar de alistamento voluntário, e não obrigatório, as mulheres podem desistir de integrar as Forças Armadas. Entretanto, a partir da etapa de incorporação, segundo o governo, o serviço militar passa a ser obrigatório para a mulher selecionada.
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