A expressão ‘outro patamar’ ficou famosa após o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, se referir ao clube. O presidente do Figueirense Futebol Clube Associação, José Tadeu da Cruz, em entrevista ao Clube da Bola no último sábado (4), comentou sobre o que espera para 2025.
Com a aprovação da recuperação judicial, ainda falta a homologação, e o acerto com o fundo Clave que já fez adiantamentos, o presidente acredita que o futebol aquém do esperado dentro de campo dos últimos anos irá mudar no ano que está iniciando.
“O Figueirense só tem um produto que é o futebol, que é o que tem que entregar. A gente ficou abaixo nos últimos dois, três anos, mas viemos com o compromisso de reorganizar financeiramente e administrativamente o clube. Loucura a gente não fez, não poderíamos piorar a situação do Figueirense e a gente fez com o que tinha. Tínhamos um orçamento curto, enxuto, e fizemos as contratações de acordo com a nossa capacidade de pagamento, tanto que não ficamos devendo para ninguém. Agora estamos em um outro patamar”, disse.
O organograma do Figueirense Futebol Clube SAF tem Paulo Prisco Paraíso como presidente, mas é o CEO Enrico Ambrogini quem comanda as ações ligadas diretamente ao futebol. Tadeu conta que a relação entre a ‘velha guarda’ do clube com o responsável pela administração da SAF é de confiança e que estão todos juntos.
“A gente está muito entrosado, é harmonioso, temos a equipe do Enrico que toca toda a operação, ele é o CEO, mas o que a gente quer deixar bem claro é que nós estamos no Figueirense. Estamos presentes, eu e o Paulo (Prisco) presentes no dia a dia do clube para não ter aquele sentimento de que veio gente de fora, mas o Figueirense está nas mãos de torcedores, de diretores do Figueirense e com profissionais do mercado que a gente tem que trazer para acompanhar e fazer uma boa gestão”.
Confiança na gestão
José Tadeu da Cruz também respondeu sobre o envolvimento direto dos representantes da Associação na parte do futebol do clube. Segundo ele, há confiança no trabalho que vem sendo realizado e com perspectiva de sucesso na temporada.
“A SAF tem a vida dela e a gente procura não se envolver porque confiamos no grupo que a gente tem, no Wilson, no Marco Aurélio quando estava aqui e no Enrico, então não tem razão para que a gente se envolva nesses detalhes. A gente acompanha, tem conhecimento, mas não necessariamente precisamos participar das decisões”.