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Macacos encontrados mortos em campus da USP estavam infectados com febre amarela, aponta análise


Presença do vírus foi detectada no Laboratório de Virologia da universidade, mas amostras ainda serão avaliadas no Instituto Adolfo Lutz. Animais foram encontrados mortos entre o Natal e o Ano Novo. Macacos mortos em Ribeirão Preto, SP, estavam contaminados com o vírus da febre amarela
Reprodução/EPTV
Uma análise do sangue de quatro macacos da espécie bugio encontrados mortos em uma área de mata no campus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP) apontou que os animais estavam infectados por febre amarela.
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A presença do vírus foi detectada no Laboratório de Virologia da universidade e as amostras foram encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo (SP), para uma avaliação mais detalhada. O resultado final ainda não ficou pronto.
O caso aconteceu entre o Natal e o Ano Novo, mas a Prefeitura de Ribeirão Preto informou à EPTV, afiliada da TV Globo, que já planeja um plano de ação para conter a doença, que pode ser letal.
Macacos são hospedeiros principais
A transmissão da febre amarela é feita por dois tipos de mosquito: Haemagogus e Sabethes, que têm hábitos silvestres, e Aedes aegypti, que têm hábitos urbanos e também são transmissores de outras doenças, como dengue, zika e chikungunya.
No ciclo silvestre, os macacos são os principais hospedeiros e também amplificadores do vírus. Eles também podem contrair a doença, assim como humanos. Os humanos, neste ciclo, se apresentam como hospedeiros acidentais.
De acordo com o Ministério da Saúde, a febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, de evolução rápida e gravidade variável, mas que pode ser evitada por meio da vacina.
Nas formas mais graves, a doença pode levar à morte. Toda vez que surgem casos suspeitos, é preciso avisar as autoridades competentes em um prazo de 24 horas, para que medidas de urgência sejam tomadas para evitar o contágio.
No Brasil, os últimos casos de febre amarela urbana foram registrados em 1942. Ocorrências confirmadas a partir desta data são decorrentes do ciclo silvestre de transmissão.
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