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Avião faz pouso de emergência após adolescente ameaçar tripulação com faca

Avião da EasyJetCall Me Fred / Unsplash

Passageiros de um voo da companhia aérea britânica EasyJet viveram momentos de tensão quando uma adolescente de 16 anos teve uma crise de raiva e tentou abrir uma das portas de emergência do avião enquanto estava a grandes altitudes. Após ser contida, ela ainda ameaçou a tripulação com uma faca que encontrou a bordo.

O incidente ocorreu no último final de semana. A jovem, cujo nome não foi revelado, estava viajando com sua mãe e avó e se alterou após uma menina de 10 anos, que estava ao seu lado, ter uma crise de tosse.

“A menininha [de 10 anos] foi ao banheiro, mas a menina mais velha a seguiu”, contou Nadine, uma passageira de 39 anos, ao The Sun. Ela explicou que a situação se agravou: “A menina continuava tendo ataques de raiva dizendo ‘sai da minha frente’, mas ela não deixava a outra sair.”

Nadine ainda relatou que quando a mãe da menina mais nova tentou intervir, a adolescente perdeu o controle e a tripulação precisou separá-las. Nesse momento, segundo a passageira, a situação piorou.

“Ela simplesmente começou a gritar xingamentos para os membros da tripulação e então correu para a parte de trás do avião”, disse Nadine. “Ela tentou abrir a porta de saída e quebrou a maçaneta. Os membros da tripulação a puxaram e a imobilizaram.”

De acordo com Nadine, a jovem começou a gritar no avião e a ameaçar esfaquear um dos tripulantes. Em seguida, ela foi deixada com um pequeno espaço livre, correu em direção ao cockpit e colidiu com uma mulher que estava saindo do banheiro. O impacto fez com que a porta do cockpit se abrisse.

“Em um momento, ela tirou os sapatos e os jogou nos passageiros. Todo mundo estava tão nervoso”, lembrou Nadine.

Após ser acalmada e colocada de volta em seu assento, os pilotos decidiram pousar por questões de segurança. O voo, que tinha como destino Gatwick, no Reino Unido, foi redirecionado para Bari, na Itália, onde a jovem foi retirada do voo pela polícia. Os demais passageiros foram obrigados a passar a noite em um hotel descrito como “imundo” e com “mofo”, segundo Nadine.

“Quando chegamos ao hotel em Bari, ficamos horrorizados”, comentou. “Nem me fale sobre o banheiro, com todo o mofo no chão. A porta nem trancava. Havia um bebê chorando no quarto ao lado. Na manhã seguinte, vi o hotel com a luz do dia — que lugar horrível! Havia janelas quebradas e lixo empilhado.”

Nadine, que estava acompanhada pela filha de 19 anos, afirmou que o incidente fez com que ela reconsiderasse suas viagens futuras e disse que a companhia aérea EasyJet não se importou com a situação. Ela também alegou que não foi oferecida qualquer compensação financeira pela experiência.

“Eu não acho que vou viajar para as férias por pelo menos um ano depois disso, pois fiquei muito assustada”, afirmou Nadine. “A EasyJet não se importou conosco no avião e não ofereceu compensação pela experiência.” Ela descreveu o evento como um “voo do inferno”.

Em resposta, a companhia aérea afirmou ao The Sun que os passageiros nunca estiveram em risco durante o voo, mas que a tripulação tomou a decisão de pousar por ser a opção mais segura.

“A segurança e o bem-estar dos nossos passageiros e tripulação são sempre a prioridade da EasyJet”, declarou a companhia em um comunicado. “Embora isso tenha sido fora do nosso controle, lamentamos o inconveniente que isso possa ter causado. Fizemos tudo o que pudemos para minimizar o impacto do desvio, fornecendo acomodações em hotel e refeições. Informamos os clientes de que reembolsaremos quaisquer despesas incorridas”, acrescentaram.

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