O caso do vídeo que inundou a internet, onde um casal revela um custo de R$ 45 para um salgado e uma lata de refrigerante na Ilha do Campeche, destaque na Coluna do Cacau Menezes desta sexta-feira (27), expõe uma linha tênue que anualmente paira sobre Florianópolis.
É evidente que os valores inflacionam quando falamos da Ilha do Campeche, um patrimônio da humanidade, mas é preciso ter limite. Vender um salgado a R$ 25 vai muito além da tentativa de preservar um espaço ou limitar o uso, é quase criminoso.
E o raciocínio se estende quando falamos de serviços como estacionamentos, cadeiras e guardas-sóis nos mais de 40 balneários da Capital.
Veja o vídeo
Se o fio condutor, em Florianópolis, é a profissionalização do turismo, este tipo de controle – com auxílio da população – precisa ser efetivo com monitoramento e punição.
É fundamental que seja uma exploração ao turismo, e não ao turista.
O que diz a prefeitura
Situação publicada na Coluna Bom Dia, neste final de semana, referente a um suposto abuso de preço na Ilha do Campeche, vai fazer com que a prefeitura vá ao local com um “poder” maior de fiscalização já que passa pela questão ambiental, de consumo e de serviços como, por exemplo, a travessia dos barcos que partem da região Sul da Ilha.