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Banco é condenado a pagar R$ 100 mil a funcionário por discriminação salarial em RO


De acordo com o órgão, o funcionário que ocupava o cargo de gerente alegou que não recebeu verba de representação e Prêmio por Desempenho Extraordinário (PDE). Martelo da Justiça
Reprodução/Redes Sociais
O Banco Bradesco foi condenado a pagar R$ 100 mil a um bancário de uma agência de Porto Velho por discriminação salarial. A decisão foi divulgada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT-14) nesta quinta-feira (27).
De acordo com o órgão, o funcionário que ocupava o cargo de gerente alegou que não recebeu verba de representação, uma gratificação paga a outros empregados em cargos semelhantes. Além disso, o bancário afirmou que mesmo atingindo as metas estabelecidas pela a empresa, não recebeu o Prêmio por Desempenho Extraordinário (PDE) nos anos de 2019, 2021, 2022, 2023 e 2024.
À Justiça do Trabalho, o Bradesco informou que o funcionário não fazia parte do público elegível para o PDE, e que o pagamento dependia da diretoria executiva. Além disso, a agência disse que o cargo de gerente não atendia aos critérios para receber a verba de representação.
No entanto, o juiz responsável pelo caso rejeitou as justificativas do banco e ressaltou que “as políticas salariais devem respeitar princípios constitucionais, assegurando tratamento igualitário”.
De acordo com a decisão, a Justiça determinou que a instituição bancária pague a isonomia salarial e um Prêmio por Desempenho Extraordinário (PDE) ao funcionário. O pagamento deverá incluir outros direitos, como férias, 13º salário, aviso prévio, horas extras, FGTS e a multa de 40%. A sentença ainda cabe recurso.
O g1 entrou em contato com o Banco Bradesco, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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