Com uma aparência única e descrita pela primeira vez há pouco mais de 10 anos, a abelha azul “solitária” impressiona pela sua aparência única, que encanta pesquisadores ao redor do mundo.
Inicialmente, a espécie, conhecida como abelha-carpinteira-azul, tinha registros apenas na Flórida, nos Estados Unidos. Posteriormente, o animal foi reencontrado em diferentes regiões, como o Sudeste Asiático, Índia e sul da China.
A abelha, conhecida cientificamente como Xylocopa caerulea, possui uma coloração azul intensa e vibrante ao sol, o que a torna única entre as mais de 700 espécies do gênero.
Parte da Flórida proporciona habitats propícios para a fauna e flora, reunindo espécies de animais e plantas diferentes e únicos, entre eles, a abelha azul solitária.
Por que espécie é conhecida por abelha azul solitária
Conhecida por ser uma espécie “sozinha”, a abelha-carpinteira-azul cria seu ninhos de forma individual. Diferente das abelhas que criam colmeias, elas utilizam tocas no solo, caules ocos e buracos em árvores mortas para fazer seus ninhos.
A coloração azul da espécie é resultado de células chamadas melanócitos, que produzem o pigmento melanina. A cor azulada está presente nos pequenos pelos do corpo do inseto, e não em suas asas, como é comum ver em borboletas.
Apesar de não ser considerada uma espécie ameaçada de extinção, a abelha azul solitária é rara de ser encontrada e difícil de ser fotografada.