Além da poupança, que pode render cerca de R$ 44 mil por mês com um prêmio dessa magnitude, a economista Jucilene Nogueira lista opções mais estratégicas, como, por exemplo, fundos de renda fixa. Prêmio de R$ 600 milhões da Mega-Sena alimenta sonhos e mobiliza apostadores
Reprodução/TV Fronteira
O fim do ano chega com uma mistura de comemorações, reflexões e, para muitos brasileiros, a expectativa de mudar de vida com a Mega-Sena da Virada. Em Santarém, oeste do Pará, o clima é de esperança e otimismo: lotéricas lotadas e bolões organizados por grupos de amigos e familiares, todos em busca do prêmio estimado em R$ 600 milhões.
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Paulo Tihamer, que coordena um bolão junto com amigos, afirma que a prática vai além da busca por dinheiro: “É um momento de união, de compartilhar sonhos e criar memórias com quem a gente gosta. E claro, com mais apostas, as chances aumentam.”
O que fazer em caso de vitória?
Embora o sonho de ganhar o prêmio milionário mova muitos santarenos, especialistas alertam que uma mudança tão drástica na vida exige cuidado e planejamento. A economista Jucilene Nogueira orienta sobre os primeiros passos ao se tornar milionário.
“A primeira coisa é conter a emoção. Ganhar uma fortuna como essa é um evento transformador, e é necessário agir com cautela. Em seguida, deve-se entender os trâmites legais para receber o dinheiro de forma segura e conhecer os tributos que incidem sobre ele.”
Jucilene alerta sobre os erros mais frequentes cometidos por ganhadores de grandes prêmios, como gastos desenfreados, falta de planejamento e despreocupação com a preservação do patrimônio: “Muitos gastam sem consciência, não fazem investimentos estratégicos ou negligenciam a necessidade de proteger seus bens. Isso pode levar a perdas irreparáveis.”
Para evitar esses problemas, a economista sugere diversificar os investimentos e buscar orientação especializada. Além da poupança, que pode render cerca de R$ 44 mil por mês com um prêmio dessa magnitude, Jucilene lista opções mais estratégicas, como, por exemplo, fundos de renda fixa, ideais para quem busca segurança e acompanha rendimentos com menor exposição ao risco, além de ações de dividendos, uma alternativa interessante para gerar renda recorrente.
Outra sugestão da economista são os fundos imobiliários. De acordo com ela, investir nessa área, embora promissora, demanda conhecimento ou orientação profissional devido à complexidade e variações do mercado. O dinheiro também deve ser aplicado em seguros de vida e residencial, isso vai garantir proteção ao patrimônio e garantir segurança em longo prazo.
“Investir em diferentes setores reduz os riscos e proporciona maior estabilidade nos retornos. Além disso, entender o próprio perfil como investidor é crucial para tomar decisões informadas.”
Confira as principais dicas da economista
Fundos de renda fixa: Ideal para quem busca segurança e acompanha rendimentos com menor exposição ao risco.
Ações de dividendos: Uma alternativa interessante para gerar renda recorrente.
Fundos imobiliários: Embora promissores, demandam conhecimento ou orientação profissional devido à complexidade e variações do mercado.
Seguros de vida e residencial: Importantes para proteger o patrimônio e garantir segurança em longo prazo.
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