Os bombeiros retomaram as buscas pelos desaparecidos, interrompidas devido ao derramamento de ácido sulfúrico de um dos caminhões. As buscas acontecem com botes, sem megulhadores. Vista aérea de ponte que desabou entre MA e TO
Reprodução/TV Globo
Subiu para 15 o número de desaparecidos em virtude do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados do Maranhão e Tocantins, no domingo (22). A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) na tarde desta segunda-feira (23) . Três pessoas morreram e oito veículos despencaram da ponte.
Os bombeiros retomaram as buscas pelos desaparecidos, interrompidas devido ao derramamento de ácido sulfúrico de um dos caminhões. As buscas acontecem com botes, sem megulhadores.
De acordo com o coronel Magnum Coelho, amostras de água foram coletadas para análises químicas, com o objetivo de verificar se os materiais tóxicos ainda estão presentes no rio ou já se dissiparam.
“Precisamos saber a qualidade da água para que nós possamos colocar as nossas equipes de mergulhadores, que já estão aqui. Nós temos mergulhadores, temos equipamentos, embarcações e todo o efetivo está pronto para realizar as buscas e identificar qual vai ser a localização dos veículos e das vítimas que se encontram dentro dos veículos”, disse o coronel.
Imagens aéreas mostram carro preso em fenda que se abriu após ponte desabar
O desabamento
Ponte entre Maranhão e Tocantins desaba sobre rio
O acidente aconteceu na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados de Maranhão e Tocantins, na tarde deste domingo (22).
Os mortos são uma jovem de 25 anos, identificada como Alana, e um homem de 42 anos, identificado como Marçon Gley Ferreira. Ambos estavam em motos.
Segundo autoridades, quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas estavam na parte da ponte que caiu.
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira foi construída na década de 1960, tem 533 metros de extensão e liga as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226.
