Adilsinho é considerado foragido já que a polícia tentou cumprir o mandado de prisão temporária contra ele, sem sucesso. A suspeita é que ele esteja fora do país. Polícia pede prisão de Adilsinho por mortes ligadas a disputas entre contraventores no Rio
A Polícia do Rio investiga se pelo menos 20 crimes estão ligados à atuação de um grupo de extermínio ligado ao contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho. Entre os crimes, estão homicídios e tentativas de assassinato, além de um sequestro.
A Polícia Civil pediu a prisão dele em novembro e atualmente ele é considerado foragido. Adilsinho foi indiciado por suspeita de ser mandante dos homicídios de Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinhos Catiri, homem de confiança do bicheiro Bernardo Bello, e seu segurança, Alexsandro, conhecido como Sandrinho.
Adilsinho é considerado foragido já que a polícia tentou cumprir o mandado de prisão temporária contra ele, sem sucesso. A suspeita é que ele esteja fora do país.
A investigação da Delegacia de Homicídios da Capital encontrou elementos que indicam ligações entre Adilsinho e o policial militar Rafael do Nascimento Dutra, o Sem Alma, suspeito de ser o chefe de um grupo de extermínio ligado ao contraventor.
Além disso, outros dois suspeitos presos pelas mortes de Catiri e Sandrinho, segundo a DH, tinham relação direta com um parente de Adilsinho: João Ribeiro de Oliveira, que é envolvido nas atividades ligadas à contravenção e na máfia de cigarros ilegais, em que Adlsinho é apontado como chefe. João é primo de Helinho, presidente de honra da Grande Rio, escola de origem de Adilsinho.
O “patrão”
A Polícia Civil fez uma perícia que comprovou George Garcia de Souza Alcovias e José Ricardo Gomes Simões, atualmente presos por participação nos assassinatos, trocaram mensagens de áudio com Sem Alma a respeito do crime.
Em um dos áudios, George diz para um interlocutor:
“Fala com Zé… porque foi ele que tratou isso contigo…melhor falar com ele que ele fala com o patrão”.
Outras testemunhas relataram que ouviram de George que o “patrão” tinha dado uma ordem para matar uma vítima, e que ele tinha que cumprir a “missão”.
Para a polícia, as referências de Sem Alma, Alcovias e Simões ao “patrão” dizem respeito à posição de liderança de Adilsinho na organização criminosa.
Já José Ricardo Simões, de acordo com as investigações, realizou monitoramento não só de Catiri quanto de outras possíveis vítimas do grupo, como Anderson Reis dos Santos, que sofreu um sequestro em novembro de 2022 em Nilópolis.
Outra vítima monitorada por Simões foi Fábio de Alamar Leite. Segundo as investigações da DH, ele foi morto quando saía do enterro do ex-sócio, Fabrício. A polícia acredita que ele também possa ter sido morto por integrantes da mesma organização criminosa.
Outras conversas de Simões com integrantes da quadrilha, obtidos durante a investigação, indicam que o “Patrão” é um empresário chefe de um grupo que comercializa cigarros ilegais. Adilsinho foi investigado, nos últimos anos, pelas polícias civil e Federal como chefe de um esquema em todo o Estado, que aterroriza concorrentes com ameaças e homicídios.
Piloto de drone visitou Adilsinho 10 vezes
A polícia descobriu que um drone foi usado para monitorar as visitas de Catiri ao local onde foi assassinado: uma academia da qual era proprietário na comunidade do Guarda, na Zona Norte do Rio. As investigações indicam que a vítima foi monitorada durante um ano inteiro.
O homem responsável por pilotar o aparelho, Jeferson Rodrigues da Silva, visitou 10 vezes o apartamento de Adilsinho no condomínio onde morava, na Barra da Tijuca.
O apartamento no condomínio Residences de Monaco foi alvo de um mandado de busca e apreensão em 2023, quando a Delegacia de Homicídios tentou prender Adilsinho.
A Justiça expediu, em 2023, um mandado de prisão contra Adilson, que foi considerado foragido entre o dia 1 de agosto e o dia 22 do mesmo mês, quando a ordem de prisão foi cassada pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
Outro réu pelo crime, Rafael do Nascimento Dutra, o Sem Alma, também tem mais de 100 registros de entrada e saída do apartamento de Adilsinho, e era cadastrado no condomínio como segurança.
A Polícia do Rio investiga se pelo menos 20 crimes estão ligados à atuação de um grupo de extermínio ligado ao contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho. Entre os crimes, estão homicídios e tentativas de assassinato, além de um sequestro.
A Polícia Civil pediu a prisão dele em novembro e atualmente ele é considerado foragido. Adilsinho foi indiciado por suspeita de ser mandante dos homicídios de Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinhos Catiri, homem de confiança do bicheiro Bernardo Bello, e seu segurança, Alexsandro, conhecido como Sandrinho.
Adilsinho é considerado foragido já que a polícia tentou cumprir o mandado de prisão temporária contra ele, sem sucesso. A suspeita é que ele esteja fora do país.
A investigação da Delegacia de Homicídios da Capital encontrou elementos que indicam ligações entre Adilsinho e o policial militar Rafael do Nascimento Dutra, o Sem Alma, suspeito de ser o chefe de um grupo de extermínio ligado ao contraventor.
Além disso, outros dois suspeitos presos pelas mortes de Catiri e Sandrinho, segundo a DH, tinham relação direta com um parente de Adilsinho: João Ribeiro de Oliveira, que é envolvido nas atividades ligadas à contravenção e na máfia de cigarros ilegais, em que Adlsinho é apontado como chefe. João é primo de Helinho, presidente de honra da Grande Rio, escola de origem de Adilsinho.
O “patrão”
A Polícia Civil fez uma perícia que comprovou George Garcia de Souza Alcovias e José Ricardo Gomes Simões, atualmente presos por participação nos assassinatos, trocaram mensagens de áudio com Sem Alma a respeito do crime.
Em um dos áudios, George diz para um interlocutor:
“Fala com Zé… porque foi ele que tratou isso contigo…melhor falar com ele que ele fala com o patrão”.
Outras testemunhas relataram que ouviram de George que o “patrão” tinha dado uma ordem para matar uma vítima, e que ele tinha que cumprir a “missão”.
Para a polícia, as referências de Sem Alma, Alcovias e Simões ao “patrão” dizem respeito à posição de liderança de Adilsinho na organização criminosa.
Já José Ricardo Simões, de acordo com as investigações, realizou monitoramento não só de Catiri quanto de outras possíveis vítimas do grupo, como Anderson Reis dos Santos, que sofreu um sequestro em novembro de 2022 em Nilópolis.
Outra vítima monitorada por Simões foi Fábio de Alamar Leite. Segundo as investigações da DH, ele foi morto quando saía do enterro do ex-sócio, Fabrício. A polícia acredita que ele também possa ter sido morto por integrantes da mesma organização criminosa.
Outras conversas de Simões com integrantes da quadrilha, obtidos durante a investigação, indicam que o “Patrão” é um empresário chefe de um grupo que comercializa cigarros ilegais. Adilsinho foi investigado, nos últimos anos, pelas polícias civil e Federal como chefe de um esquema em todo o Estado, que aterroriza concorrentes com ameaças e homicídios.
Piloto de drone visitou Adilsinho 10 vezes
A polícia descobriu que um drone foi usado para monitorar as visitas de Catiri ao local onde foi assassinado: uma academia da qual era proprietário na comunidade do Guarda, na Zona Norte do Rio. As investigações indicam que a vítima foi monitorada durante um ano inteiro.
O homem responsável por pilotar o aparelho, Jeferson Rodrigues da Silva, visitou 10 vezes o apartamento de Adilsinho no condomínio onde morava, na Barra da Tijuca.
O apartamento no condomínio Residences de Monaco foi alvo de um mandado de busca e apreensão em 2023, quando a Delegacia de Homicídios tentou prender Adilsinho.
A Justiça expediu, em 2023, um mandado de prisão contra Adilson, que foi considerado foragido entre o dia 1 de agosto e o dia 22 do mesmo mês, quando a ordem de prisão foi cassada pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
Outro réu pelo crime, Rafael do Nascimento Dutra, o Sem Alma, também tem mais de 100 registros de entrada e saída do apartamento de Adilsinho, e era cadastrado no condomínio como segurança.