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Por demanda da Rota Bioceânica e de novas indústrias, MS quer duplicar os 70 quilômetros de Campo Grande a Sidrolândia


A proposta foi revelada nesta sexta-feira (20) pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), durante a apresentação do balanço das atividades da Federação das Indústrias do Estado (Fiems). Apresentação do balanço das atividades industriais de MS em 2024, pela Fiems
Fiems/Divulgação
Mato Grosso do Sul deve apresentar, em 2025, ao governo federal um projeto para duplicar o trecho de 70 quilômetros da BR-060, entre Campo Grande e Sidrolândia. A proposta foi revelada nesta sexta-feira (20) pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), durante a apresentação do balanço das atividades da Federação das Indústrias do Estado (Fiems).
A duplicação melhoraria as condições de trânsito em trecho da rodovia que faz parte do traçado da Rota Bioceânica — a megaestrada que vai ligar os portos brasileiros, no oceano Atlântico, aos terminais chilenos, no oceano Pacífico — e também onde está sendo instalada uma grande indústria de etanol de milho e prevista uma planta de processamento de suco de laranja, além de ser corredor para o polo turístico de Bonito e região.
“Para frente [após Sidrolândia], dificilmente terá viabilidade. Então, um projeto direto de duplicação em um trecho curto se torna viável, porque você não vai conseguir estruturar um projeto de concessão maior. Então, fiz esse apelo ao ministro [dos Transportes, Renan Filho]. A ministra Simone [Tebet, Planejamento] está sabendo também dessa demanda”, comentou o governador.
Ele ressaltou que, como se trata de uma rodovia federal, qualquer obra na estrada depende de uma decisão política e da capacidade da União de fazer esse investimento. “Nós estamos trazendo isso como uma prioridade absoluta para o estado e está sendo enxergado com bons olhos pelo governo federal.”
Em relação a outro trecho da Rota Bioceânica no estado, o da BR-267, no trecho entre o distrito de Alto Caracol e Porto Murtinho, o governador comentou que estão sendo executadas várias obras pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a melhoria da via, como a construção de terceiras faixas, acostamento e a recuperação do pavimento.
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