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Como investir no Tesouro Direto? Entenda como funciona a compra de títulos públicos

Programa que permite a compra online de títulos públicos federais por pessoas físicas, o Tesouro Direto está em evidência após atingir níveis históricos de rentabilidade. Com a alta, os títulos se tornaram mais atrativos para investidores experientes e para quem está adentrando nas negociações do mercado financeiro.

Se você quer entender como investir no Tesouro Direto, este guia irá esclarecer tudo, desde a escolha dos títulos até as vantagens desse tipo de aplicação.

Tela de computador com gráficos financeiros mostrando como investir no Tesouro Direto

Os investimentos em tesouro direto devem ser acompanhados constantemente – Foto: Unsplash/ND

O que é Tesouro Direto?

Considerada uma das modalidades de investimento mais acessíveis, o Tesouro Direto foi criado em 2002 pelo Tesouro Nacional para ofertar a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas pela internet.

Os títulos do Tesouro Direto são emitidos pelo Governo Federal, com valores variados e opções de rentabilidade pré-fixada ou atrelada à taxa de juros e à inflação. Entender essas características é essencial para saber como investir no Tesouro Direto de forma segura.

Em outras palavras, trata-se de um empréstimo feito ao governo para o financiamento de suas atividades, sejam elas destinadas à educação, saúde, segurança pública e outros.

Como garantia dessa transação, o governo faz o repasse desse valor investido com juros, sendo os títulos públicos uma forma de contrato desse empréstimo.

Dessa forma, a pessoa investidora tem a segurança do retorno dessa compra, já que seu pagador será o governo.

Imagem de uma pessoa contanto notas de dinheiro com foco nas mãos

A compra de títulos públicos federais da a garantia de um retorno seguro – Foto: Getty Images/iStockphoto/ND

Vantagens de investir no Tesouro Direto

O principal benefício do programa do Tesouro Direto é que qualquer pessoa pode adquirir os títulos, mesmo sem ela estar representando uma empresa ou instituição financeira.

Inicialmente, o Tesouro Direto permitia aplicações de no mínimo R$ 30. Contudo, desde o dia 18 de novembro de 2024, tal limitação deixou de existir, permitindo a aquisição de frações de títulos a valores inferiores ao limite anterior, democratizando ainda mais o programa.

Seguro e com liquidez diária, o Tesouro Direto é considerado o investimento de menor risco do mercado financeiro.

Outro ponto positivo é que a negociação pode ser feita 100% online, por meio do site e aplicativo do programa ou por intermédio das instituições financeiras, que disponibilizam a compra dos títulos nas abas de investimento da conta digital.

Homem idoso usando o internet banking do seu celular

Um dos principais benefícios do Tesouro Direto é a compra de aplicações pelos bancos digitais – Foto: Freepik/ND

O Tesouro Direto oferece flexibilidade ao seu comprador, possibilitando diferentes opções de resgate do valor, de rentabilidade e de fluxos de remuneração.

Quais são os tipos de títulos disponíveis?

Cada título público federal disponibilizado no Tesouro Direto possui suas próprias características, com diferentes vencimentos e rendimentos. Os mais conhecidos são: Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+

Tesouro Selic

Para quem busca saber como investir no Tesouro Direto de forma simples, o Tesouro Selic é ideal. Ele oferece rendimento diário e alta liquidez, sendo uma alternativa mais vantajosa que a poupança tradicional, pois mantém o valor mesmo com saques ocasionais.

Esse tipo de título está atrelado à Taxa Selic, índice que pareia os juros da economia, e possui rendimento diário, acompanhando a variação dessa taxa. Contudo, o valor recebido pelo investidor não é integral a ondulação da Selic, pois é preciso retirar os custos de custódia ou negociação.

Tesouro pré-fixado

Como o nome indica, é uma modalidade de título público onde o comprador sabe exatamente a quantia que irá receber ao final do prazo, já que a taxa de juros é pré-determinada.

Dessa maneira, ao adquirir um Tesouro Prefixado que paga 12% ao ano, a pessoa sabe que no prazo final para resgate, o dinheiro investido terá valorizado exatamente o valor estabelecido no investimento inicial.

Esse tipo de título público é indicado para quem deseja planejar o futuro de maneira mais previsível e que não pretende resgatar a quantia antes do vencimento.

Caso haja essa movimentação, o portador deve estar ciente que o valor pode sofrer variação, consoante as condições econômicas do mercado.

Tesouro IPCA +

A terceira modalidade tradicional do Tesouro Direto é a IPCA +, referente a uma taxa de juros somada a variação da inflação.

Por tal composição, são classificados como títulos híbridos, possuindo opções com diferentes vencimentos, independente do pagamento de juros semestrais.

Já que uma parte dessa remuneração é formada por uma taxa de juros determinada, caso o comprador resgate o valor antes do tempo, a rentabilidade pode sofrer uma variação, pois o próprio Tesouro recompra a preços de mercado.

Em compensação, se o investidor manter o título até o vencimento, ele assegura uma taxa de juros real, uma vez que o valor investido é corrigido pela inflação do momento.

Pilhas de moedas acompanhadas de uma seta curva indicando crescimento

O Tesouro IPCA+ tem rentabilidade acima da inflação – Foto: Freepik/ND

Assim como esses tipos, existem outros voltados para públicos mais específicos, como o Educa+, disponível para crianças e adolescentes, também visando investir em educação, bem como o Renda+, recomendado para quem deseja complementar a renda na aposentadoria.

Como investir no Tesouro Direto

Antes de iniciar o investimento é importante entender os passos iniciais para realizar a compra dos títulos públicos federais e entender qual tipo ou rentabilidade faz mais sentido para o propósito do momento.

A primeira etapa para a compra dos títulos é selecionar uma corretora de valores ou instituição financeira que fornece acesso ao programa.

Na atualidade, grande parte dos bancos oferece essa opção nos próprios aplicativos digitais, contando com tutoriais que orientam o início das negociações e indicam a melhor opção de compra de acordo com o perfil do investidor.

Em seguida, o comprador irá escolher a melhor modalidade do Tesouro Direto e consultar os valores mínimos de investimento, de acordo com o propósito e orçamento.

Após a realização da compra, a pessoa poderá acompanhar a variação de valores, o prazo de investimento e demais detalhes essenciais na própria página da funcionalidade do banco ou pelo aplicativo oficial do programa.

Assim, conforme a necessidade, o investidor poderá aplicar uma quantia maior, realizar um saque ou reavaliar seus investimentos, optando por outra categoria presente no Tesouro Direto.

Dicas para o melhor investimento no Tesouro Direto

A proposta do programa Tesouro Direto é ser democrática e atender a todos os perfis presentes no mercado, dos mais conservadores aos mais arrojados.

Assim, mesmo sem conhecimento profundo do cenário econômico, é possível acompanhar consultores especializados, tendências do mercado e as próprias instruções geradas por bancos e aplicativos de investimentos.

Para quem está começando, uma boa dica é criar uma reserva de emergência com o Tesouro Selic, já que é uma taxa com alta liquidez e pode ser resgatada a qualquer momento.

Cédula de cem reais

O Tesouro Selic é indicado para investidores que pretendem fazer o regaste a curto prazo – Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/ND

Por isso, pensando em objetivos que precisam de valor a curto prazo, a opção da Selic é a mais indicada, pois trará um rendimento justo no prazo determinado.

O investimento nessa modalidade também é útil para quem está criando o hábito de comprar títulos públicos federais, pois consegue acompanhar a variação a cada período e pensar em alternar os valores aplicados.

Já quem pode esperar um pouco mais para fazer o resgate, a melhor opção é o Tesouro Prefixado, pois o rendimento é previsível até o vencimento, o que é ideal se a perspectiva é deixar o valor render por 2 ou 3 anos.

Agora quando se fala em investidores mais experientes, a diversificação da carteira é uma tática eficaz, pois combina diferentes títulos, equilibrando segurança, liquidez e previsibilidade.

Também é possível aproveitar as oportunidades com o Tesouro Prefixado, pois pode conseguir uma boa negociação ao obter um valor fixo alto, que se manterá intacto até o prazo final para resgate.

Nos casos de meta a longo prazo, como aquisição de imóveis, o investidor pode se proteger contra a inflação do mercado adquirindo o Tesouro IPCA+, que gera um rendimento acima da inflação, mantendo o poder de compra no momento de adquirir o imóvel desejado.

Informações essenciais para investir no Tesouro Direto

Após conhecer os pormenores do Tesouro Direto, vale ressaltar pontos essenciais para que as compras fluam de melhor maneira.

As compras podem ser feitas por corretoras, bancos ou pelos canais oficiais do programa criado pelo Tesouro Nacional.

As aquisições ou resgates podem ser feitos em todos os dias úteis, no horário comercial, entre às 9h30 e 18h, de acordo com os valores e taxas operados no momento da negociação.

Nos demais horários, os preços e taxas mostrados são apenas referenciais. Ou seja, o investidor poderá realizar investimentos ou solicitar resgate, contudo o valor irá corresponder ao vigente na abertura do mercado do próximo dia útil.

Segundo a movimentação do mercado, o Tesouro Direto tem a regalia de suspender as negociações durante do dia, principalmente nos casos de grande oscilação ou demanda de venda.

Entender como investir no Tesouro Direto é uma das melhores maneiras de iniciar no mercado financeiro com segurança. Este programa democratiza o acesso a títulos públicos, permitindo que investidores de todos os perfis alcancem objetivos financeiros, seja para criar uma reserva de emergência, planejar a aposentadoria ou proteger o capital contra a inflação.

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