Álbum audiovisual ‘Pagonejo bão’ acontece em Goiânia, em janeiro, e reforça tendência do mercado de misturar dois gêneros de alta rentabilidade. ♫ ANÁLISE
♪ O anúncio do próximo álbum audiovisual de Alexandre Pires – Pagonejo bão, programado para ser gravado em 29 de janeiro em Goiânia (GO), uma das capitais do universo sertanejo – reforça tendência do mainstream da música brasileira.
Pagode e sertanejo são dois gêneros musicais que alcançam alta rentabilidade no mercado da música. Tanto que, nos últimos anos, artistas do pagode têm pisado em território sertanejo para investir na mistura dos gêneros.
Grupos de pagode como Menos é Mais já incursionaram por esse terreno. Em 2017, o grupo Raça Negra fez modão pagodeiro em gravação ao vivo de álbum que reuniu astros do primeiro time sertanejo como o cantor Leonardo e as duplas Bruno & Marrone, Chitãozinho & Xororó e Zezé Di Camargo & Luciano.
Atento aos sinais do mercado, Alexandre Pires reuniu alguns nomes em evidência no sertanejo dos anos 2020 – com destaque para as cantoras Ana Castela e Lauana Prado – para turbinar Pagonejo bão em gravação que será realizada em show apresentado no Espaço Dois Ipês, em Goiânia (GO).
O time de convidados do registro audiovisual de Pires também inclui os sertanejos Murilo Huff, Matogrosso & Mathias e Luiz Cláudio & Giuliano, além do cantor de pagode Léo Santana.
No texto enviado à imprensa para apresentar o projeto Pagonejo bão, Alexandre Pires é situado como um “precursor” da fusão dos dois estilos. Fala atribuída ao artista no texto usa inclusive o termo “revolução sonora” para caracterizar a mistura de pagode e sertanejo.
Contudo, a rigor, essa mistura já foi feita pelo grupo brasiliense de pagode Menos é mais na gravação ao vivo do álbum audiovisual Confia em novembro de 2022 com produção musical de Dudu Borges e a participação da dupla Hugo & Guilherme, entre nomes do forró e do pagode.
É que muita gente já percebeu que a união de pagode e sertanejo é um bão negócio…