O controle da pressão arterial é primordial para a manutenção da saúde e prevenção de doenças crônicas, sendo uma das principais medidas para garantir o bem-estar geral.
A hipertensão, quando não tratada, pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e problemas renais.
De acordo com o governo federal, no Brasil, 388 pessoas morrem diariamente devido à hipertensão. A pressão alta atinge aproximadamente 27,9% da população brasileira, conforme dados do Vigitel 2023.
Essa condição é mais prevalente entre mulheres, com 29,3% sendo diagnosticadas, em comparação a 26,4% dos homens, e sua ocorrência aumenta com a idade e diminui com o nível educacional.
Além disso, a pressão arterial elevada muitas vezes não apresenta sintomas evidentes, tornando ainda mais importante o monitoramento regular. Ao adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e acompanhamento médico e farmacêutico, é possível gerenciar adequadamente os níveis de pressão arterial.
Principais fatores que afetam a pressão arterial
Entre as principais questões que influenciam a pressão arterial estão o estilo de vida, os hábitos alimentares, o histórico familiar e as condições de saúde subjacentes. Entenda com mais detalhes nos tópicos a seguir.
Estilo de vida e hábitos alimentares
O estilo de vida e os hábitos alimentares desempenham um papel-chave na regulação da pressão arterial, influenciando a saúde cardiovascular.
Dietas ricas em sódio, açúcares e gorduras saturadas podem levar ao aumento da pressão, enquanto uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, tende a contribuir para a sua redução.
Além disso, a prática regular de exercícios físicos ajuda a manter um peso saudável e melhora a circulação sanguínea, o que também pode ajudar a controlar a pressão.
Fatores como o consumo excessivo de álcool, o tabagismo e o estresse crônico também são determinantes importantes, pois podem elevar a pressão sanguínea e aumentar o risco de desenvolver hipertensão.
Genética e histórico familiar
A genética e o histórico familiar são fatores significativos que influenciam a pressão arterial, uma vez que certas condições podem ser herdadas e predispor indivíduos a desenvolver hipertensão.
Segundo dados publicados no Imperial Center Family Medicine, se um ou ambos os pais ou avós têm dificuldade em controlar a pressão arterial, a probabilidade de outros membros da família enfrentarem o mesmo problema aumenta.
Isso ocorre porque certos genes que regulam a pressão arterial podem ser herdados, e alterações nesses genes podem interferir nos mecanismos do corpo para manter um fluxo sanguíneo saudável.
Além disso, os membros da família tendem a compartilhar ambientes e hábitos de vida, como dieta e consumo de álcool, que também podem aumentar o risco.
A genética pode contribuir entre 30% a 50% para a variabilidade da pressão arterial, mas outros fatores como dieta, níveis de atividade e peso também são determinantes importantes para o desenvolvimento da hipertensão.
Portanto, embora a genética tenha um papel significativo, ela não é o único fator a considerar na avaliação do risco de pressão arterial elevada.
Condições de saúde subjacentes
As condições de saúde subjacentes são fatores importantes que podem afetar a pressão arterial, contribuindo para o desenvolvimento de hipertensão e outras complicações.
Doenças como diabetes, doenças renais crônicas e distúrbios hormonais podem interferir nos mecanismos que regulam a pressão sanguínea.
Por exemplo, a diabetes pode causar danos aos vasos sanguíneos e nervos que controlam a pressão. Além disso, condições como obesidade e síndrome metabólica estão associadas a alterações na pressão arterial.
Portanto, o reconhecimento e o tratamento adequado dessas condições subjacentes são fundamentais para o controle da pressão e a promoção da saúde.
Consequências da pressão arterial descontrolada
A pressão arterial descontrolada pode levar a uma série de consequências graves para a saúde, afetando diversos sistemas do corpo e aumentando o risco de doenças crônicas.
Entre as principais complicações estão as doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), que ocorrem devido ao dano aos vasos sanguíneos e ao coração.
Além disso, a hipertensão pode causar insuficiência renal, uma vez que os rins são danificados pela pressão excessiva, prejudicando sua capacidade de filtrar toxinas e regular fluidos.
Outros efeitos incluem problemas de visão, como retinopatia hipertensiva, e comprometimento da saúde cerebral, que pode levar à demência.
Como é feita a medição da pressão arterial
A medição da pressão arterial é um procedimento simples e rápido que geralmente é realizado com o uso de um esfigmomanômetro e um estetoscópio, embora também existam dispositivos automáticos que facilitam o processo.
Para realizar a medição, o paciente deve estar sentado e relaxado, com o braço apoiado na altura do coração. Um manguito inflável é colocado ao redor do braço e, em seguida, é inflado para interromper temporariamente o fluxo sanguíneo.
À medida que o ar é lentamente liberado, o profissional de saúde escuta os sons do fluxo sanguíneo com o estetoscópio ou observa a leitura no dispositivo automático.
A pressão é registrada em dois valores: a pressão sistólica, que é a pressão máxima nas artérias quando o coração se contrai, e a pressão diastólica, que é a pressão mínima nas artérias quando o coração está em repouso entre batimentos.
Os resultados são expressos em milímetros de mercúrio (mmHg), como, por exemplo, 120/80 mmHg, em que 120 representa a pressão sistólica e 80 a diastólica.
A pressão arterial é classificada como preocupante quando atinge ou ultrapassa 140/90 mmHg (ou 14 por 9). Quando os níveis chegam a esse patamar, é diagnosticada a hipertensão.
farmaSesi realiza aferição de pressão arterial gratuitamente em SC
A farmaSesi realiza aferição de pressão arterial gratuita como parte de seu compromisso com a saúde e bem-estar da comunidade catarinense.
O movimento Saúde, Bem-estar e Acolhimento (SBA) contempla campanhas educativas e outros serviços gratuitos, como verificação de glicemia e assistência farmacêutica, com o objetivo de incentivar hábitos saudáveis entre os clientes.
Com uma equipe multidisciplinar composta por aproximadamente 175 farmacêuticos e mais de 150 nutricionistas, a farmaSesi também realiza ações em indústrias, nas quais muitos colaboradores foram identificados com problemas de hipertensão.
Dados coletados mostram que cerca de 91% dos atendidos apresentaram pressão arterial abaixo de 140/90 mmHg, enquanto 17% estavam acima desse valor e foram orientados a buscar ajuda médica.
Em 2023, a farmaSesi estabeleceu parcerias com mais de 5.500 empresas, atendendo meio milhão de conveniados, reafirmando seu papel como um ponto de acolhimento e educação em saúde.
Para saber mais sobre a farmaSesi, acesse o site oficial e as redes sociais.