Fotógrafo Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, está desaparecido desde 26 de novembro. Flávio de Castro Sousa, de 37 anos, desaparecido desde o último dia 26.
Arquivo Pessoal
O sumiço do fotógrafo Flávio de Castro Sousa em Paris, na França, completou 20 dias nesta segunda-feira (16). Ele está desaparecido desde 26 de novembro deste ano, quando foi visto pela última vez em um apartamento de aluguel por temporada na capital francesa (relembre mais abaixo).
O caso mobiliza parentes, amigos e autoridades internacionais. No início de dezembro, a Interpol chegou a emitir um alerta a 196 países para ajudar a encontrar o brasileiro.
Relembre o caso
Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, estava desaparecido desde o fim de novembro
Reprodução/Fantástico
Morador de Belo Horizonte, Flávio de Castro Sousa chegou à capital francesa no início do mês passado e tinha uma passagem de volta ao Brasil para o dia 26 de novembro, mesma data em que sumiu. Ele foi visto pela última vez em um apartamento de aluguel por temporada na Rue des Reculettes, em Paris, na França.
Apesar de o check-in para o voo de retorno ter sido feito na companhia aérea, ele não embarcou. Um amigo próximo de Flávio recebeu uma mensagem de um conhecido francês dizendo que o mineiro se acidentou e recebeu atendimento no Hôpital Européen Georges-Pompidou antes de sumir.
Troca de mensagens entre brasileiro desaparecido na França e um amigo
Reprodução/TV Globo
“Caí em uma ilha do Rio Sena e fiquei lá por três horas, talvez mais. Comecei a gritar até um senhor me escutar e chamar os bombeiros”, disse Flávio em uma das mensagens.
Após ser liberado, ainda segundo o homem, ele se dirigiu ao apartamento alugado por temporada para tentar estender a estadia e, depois, não deu mais notícias. Os pertences do brasileiro, incluindo o passaporte, foram retirados do imóvel pelo francês.
A mãe de Flávio, então, começou a ligar insistentemente para o celular dele e, na madrugada do dia 28, o funcionário de um restaurante atendeu. Ele não falava português e passou a ligação para um colega brasileiro, que explicou que o aparelho foi encontrado em um vaso de plantas no início da manhã do dia 27, na porta do estabelecimento.
A embaixada do Brasil foi acionada pela família, solicitando que as autoridades francesas investigassem o caso.
“Entrei em pânico e fui direto pra delegacia”, conta amigo que recebeu últimas mensagens de fotógrafo desaparecido
Em 2 de dezembro, a polícia de Paris fez buscas em necrotérios e hospitais, inclusive psiquiátricos, à procura do fotógrafo. No dia seguinte, um adido da Polícia Federal brasileira em Paris abriu as bagagens dele.
Em 4 de dezembro, Flávio foi incluído na Difusão Amarela da Interpol. A lista contém nomes de pessoas desaparecidas ao redor do mundo e emite um alerta para as forças policiais dos países membros da organização internacional.
“A Brigada de Desaparecidos Inquietantes nos informou que está diligenciando e analisando o cenário, inclusive pediram, para que fossem entregues o computador, o celular, uma escova de dente – caso precisem fazer o exame de DNA no futuro”, disse o adido da Polícia Federal brasileira na França, Luiz Roberto Ungaretti de Godoy, à época.
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