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Monumento da bailarina recém-inaugurado em Joinville viraliza com banho improvisado no calor

O novo monumento da bailarina, inaugurado neste domingo (14) no Centro de Joinville, chamou atenção não apenas pela beleza e pela homenagem à cultura da dança, mas também pela criatividade dos moradores. Nesta segunda-feira (15), com termômetros marcando 31ºC, um homem foi flagrado aproveitando o chafariz iluminado da estátua para se refrescar. A imagem viralizou nas redes sociais.

Monumento da bailarina viraliza com banho improvisado em SC

Monumento da bailarina recém-inaugurado em Joinville viraliza com banho improvisado no calor – Foto: Divulgação/ND

A obra está localizada na praça Bailarina Liselott Trinks, próxima ao cruzamento da avenida Juscelino Kubitschek com a rua 9 de Março. O espaço de 481 m² foi revitalizado com um investimento de R$ 405 mil pela Prefeitura de Joinville, e conta com mobiliário urbano, como bancos e floreiras, além de iluminação e piso de concreto vassourado, que confere uma textura artesanal.

“É um sonho muito grande para a gente criar marcos culturais para a nossa cidade, para que as futuras gerações entendam o porquê disso tudo na nossa cidade. O motivo de sermos a Cidade da Dança, quem foi a família Trinks, a importância da Escola Bolshoi e das nossas indústrias de tecnologia em Joinville. Afinal, essa obra de arte é fruto da cultura da dança junto com a cultura do empreendedorismo. Arte e tecnologia juntas”, enfatizou o prefeito Adriano Silva. A cerimônia de inauguração teve apresentação da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.

Veja mais foto do monumento da bailarina

Novo símbolo de Joinville, o monumento da bailarina encanta moradores e visitantes na Praça Liselott Trinks. - Secom/Divulgação/ND

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Novo símbolo de Joinville, o monumento da bailarina encanta moradores e visitantes na Praça Liselott Trinks. – Secom/Divulgação/ND

Nesta segunda-feira (15), com termômetros marcando 31ºC, um homem foi flagrado aproveitando o chafariz iluminado da estátua para se refrescar - Secom/Divulgação/ND

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Nesta segunda-feira (15), com termômetros marcando 31ºC, um homem foi flagrado aproveitando o chafariz iluminado da estátua para se refrescar – Secom/Divulgação/ND

espaço de 481 m² foi revitalizado com um investimento de R$ 405 mil pela Prefeitura de Joinville - Secom/Divulgação/ND

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espaço de 481 m² foi revitalizado com um investimento de R$ 405 mil pela Prefeitura de Joinville – Secom/Divulgação/ND

Quem serviu de inspiração para monumento de bailarina?

A bailarina Thais Diógenes, que está eternizada no monumento, interpretou um trecho de A Morte do Cisne, de Fokine. Trechos do Ballet O Quebra Nozes e de Gopak também encantaram o público com a leveza e vitalidade da dança, movimentos precisos, ao ritmo da música que faz a plateia vibrar.

A bailarina Thais Diógenes foi eternizada no monumento – Foto: Secom/Divulgação/ND

A joinvilense Thais Diógenes, que em 2011 se formou na Escola do Teatro Bolshoi do Brasil, já foi solista da Ópera de Kazan, na Rússia, e hoje é professora na instituição, foi a modelo para a confecção da peça. Thais pousou durante horas para que todas as partes do seu corpo fossem escaneadas, depois reproduzidas em um sistema de computador. A partir de então iniciou-se a preparação de protótipos que antecederam a peça original.

“Para mim é uma honra muito grande, um privilégio ficar eternizada na minha cidade natal. Eu tenho muito orgulho de ser joinvilense e de ter a Escola Bolshoi aqui. É muito emocionante para mim esse momento. A dança transformou a minha vida, então eu não tenho dúvida que ela pode transformar a vida de muitos outros bailarinos que vem para Joinville, que é a Cidade da Dança”, afirma Thais.

A estátua da bailarina pesa 300 quilos e foi confeccionada com a aplicação de tecnologia aditiva a laser – Foto: Secom/Divulgação/ND

“Eu achei extremamente lindo porque é um símbolo muito grande para a cidade, a questão da bailarina, nessa fonte. Eu achei muito bonito e poético. Eu acho que é muito legal para as pessoas poderem sentar e aproveitar esse espaço que é para todo mundo”, elogia Juliane Moura, que mora no Centro de Joinville e acompanhou todas as etapas da obra.

Tecnologia industrial de ponta aliada à arte para a produção do monumento

A estátua da bailarina pesa 300 quilos e foi confeccionada com a aplicação de tecnologia aditiva a laser, uma espécie de impressão em 3D feita com metal. Considerada de ponta e referência mundial, a tecnologia é aplicada na produção de peças e componentes para indústrias de diferentes setores.

“Para a Fiesc é um orgulho poder participar dessa importante obra que marca Joinville como a Cidade da Dança. Mas é importante também citar que há uma união entre a competência da nossa indústria catarinense, instalada aqui em Joinville, e a arte. Essa união fez com que pudéssemos entregar através de uma solicitação e uma ideia do prefeito Adriano, essa importante obra para mostrar a todos os visitantes a Cidade da Dança que é Joinville, mas também uma cidade inovadora, que tem o empreendedorismo muito forte e que tem na indústria o seu grande vetor de desenvolvimento”, destaca Mario Cezar de Aguiar, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina.

A bailarina foi produzida em peças, que posteriormente foram soldadas, transformando em realidade o projeto audacioso e inovador. Apenas a impressão do monumento levou 1.690 horas. Não há registro de monumento em área pública feito com esta metodologia em nenhum lugar do mundo.

Além dos detalhes e do realismo dos contornos, o monumento terá sua beleza enaltecida pelo chafariz iluminado que dará forma à saia da bailarina. Para o funcionamento da fonte, um sistema hidráulico exclusivo foi desenvolvido com base nas medidas de altura, circunferência e design da estátua.

“É um projeto excepcional, porque aqui a gente imprime válvulas, componentes de óleo e gás, componentes para o setor automotivo. São peças, componentes, dispositivos associados a um projeto específico. Então a bailarina é também um projeto, mas com a natureza totalmente distinta daquilo que a gente faz porque une dois itens, uma manufatura avançada e também arte e cultura”, explica Luís Gonzaga Trabasso, pesquisador chefe do Instituto Senai.

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